Para muito foi um ano positivo.
Para outros extremamente triste.
Informa o Diário do Pará:
A fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada a cerca de 20 km do centro de Conceição do Araguaia, foi invadida por grileiros há quatro meses. O dono da terra, Nimphos Roberto Frágoas, disse que está contando com a Justiça para resolver o problema. Os grileiros invadiram a propriedade, destruíram plantações, comeram gado, porcos e galinhas. E ainda venderam pedaços da terra para outras pessoas, que pagavam para fazer o cadastro, além de R$ 5,00 pela mensalidade. O golpe tem a finalidade de caracterizar Movimento Sem Terra.
A senhora C.E.S.S foi lesada por essas pessoas e disse que eles agem com o objetivo de enganar. Ela comprou um pedaço da terra por R$ 3 mil, além de ter pagado R$ 50 reais pelo cadastro e vinha pagando R$ 5,00 por mês para permanecer na terra.
Segundo informações extra-oficiais, são acusados como os "cabeças" da grilagem "Chiquinho" e Luiz "Taquinha", sendo que este é apontado também como líder da primeira grilagem da Fazenda "Cinzeiro", no município de Conceição do Araguaia.
Aproximadamente 25 alqueires foram desmatados, destruindo a mata ciliar do Rio Araguaia, comprometendo a fauna e a flora da região. O proprietário já fez a denúncia ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - Ibama, que foi até o local no dia 11 para conferir o estrago feito pelos grileiros. De acordo com o órgão, todos os responsáveis serão multados.
A pesquisa “Dinâmica batimétrica da Baía de Guajará”, do oceanógrafo Arthur Gustavo Miranda, da Universidade Federal do Pará, e o geólogo Amílcar Carvalho Mendes, pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), apontou que a Baía de Guajará, que banha a Grande Belém, há décadas vem passando por um processo de assoreamento de seu fundo.
O governo prepara um decreto presidencial para mudar a cobrança de royalties da mineração. E também se articula para ir além: mexer na isenção absoluta de impostos - garantida pela Lei Kandir - sobre as exportações de minerais valiosos como o minério de ferro.
Esta medida, porém, levará mais tempo e deverá ser submetida ao Congresso. A intenção do presidente Lula, declarada publicamente nas últimas semanas, é agregar mais valor à cadeia produtiva do setor, com mais geração de empregos no país.
O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, apontou a necessidade de adotar cálculos diferenciados na cobrança de royalties de acordo o retorno financeiro de cada mineral. Matérias-primas preciosas no lucro das mineradoras, como o minério de ferro e o níquel, poderão, segundo estuda o Ministério, compensar a União pelo uso do subsolo com valores maiores do que minerais menos valiosos.
A exploração de materiais de construção, como areia e brita, de menor valor, por sua vez, deverá ficar mais barata. 'Ainda estamos estudando o assunto. O problema é que algumas atividades não suportariam cobrança maior royalties. Estudamos separar o minério de ferro do potássio, por exemplo', afirmou o ministro interino, quando indagado sobre a possibilidade de o governo aumentar as alíquotas de royalties.
As regras atuais prevêem a cobrança de 2% do faturamento líquido sob forma de Compensação Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Mas, muitas vezes, as mineradoras, amparadas por brechas na legislação, descontam da base de incidência da CFEM os gastos com frete, por exemplo.
O resultado da falta de regras claras é uma guerra judicial entre municípios produtores e empresas do setor que soma mais de R$ 2 bilhões. 'Não vamos melhorar, vamos resolver o problema da indefinição. Tivemos discussões com todos os segmentos e hoje estamos em condições de fazer isso. Não se trata de mudar alíquotas, mas as metodologias de cálculo definidas no decreto 1 de 1991', explicou o secretário de Mineração e Metalurgia do MME, Cláudio Scliar. Tratado com urgência no governo, o decreto deverá ser assinado pelo presidente em janeiro.
A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) deve votar nesta terça-feira (11) projeto do senador Renato Casagrande (PSB-ES) que estabelece a redução do valor que os proprietários rurais têm de pagar aos Comitês de Bacias Hidrográficas pelo uso da água se, nas propriedades, forem realizados determinados serviços ambientais.
São serviços ambientais as benfeitorias e o uso de técnicas e métodos de conservação de água e solo "para fins de proteção dos corpos hídricos e da disponibilidade de água", de acordo com a proposta.
Além da diminuição do valor a ser pago pelo uso da água, o projeto (PLS 142/07) prevê que a arrecadação obtida por meio dessa cobrança poderá ser utilizada para beneficiar as mesmas propriedades rurais que implementaram os serviços ambientais citados.
O projeto, que será analisado em decisão terminativa pela CMA, altera os artigos 21, 22 e 38 da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) e conta com parecer favorável do relator, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).
Os Comitês de Bacias Hidrográficas, criados pela Lei 9.433/97, decidem como, por exemplo, serão utilizadas as águas de um rio - e quem poderá utilizá-las. Essa permissão é concedida por meio da "outorga de direitos de uso de recursos hídricos", a qual resulta na já citada cobrança de valores pelo uso da água.
A arrecadação daí advinda deverá ser aplicada majoritariamente, de acordo com a mesma lei, no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos em planos de recursos hídricos.
Na mesma reunião a CMA examinará, entre outras propostas, substitutivo do senador Augusto Botelho (PT-RR) ao projeto de lei da Câmara (PLC 23/05) que altera a lei que trata de sanções penais e administrativas derivadasde condutas e atividades lesivas ao meio ambiente (Lei 9.605/98). O substitutivo determina que a empresa criada para permitir, facilitar ou ocultar os crimes definidos nessa lei terá decretada sua liquidação forçada e seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Nacional do Meio Ambiente.
O grupo de private equity norte-americano Blackstone está organizando um consórcio com o objetivo de lançar uma oferta pela Rio Tinto, que recentemente rejeitou a proposta de cerca de US$ 140 bilhões da BHP Billiton. De acordo com a edição desta segunda-feira do diário britânico Telegraph, o Blackstone está em processo de formação de um consórcio, que seria integrado por um fundo soberano da China. O Blackstone, inclusive, já teria nomeado advogados e estaria em negociações com bancos e empresas de relações públicas.
O Banco Mundial resolveu abrir o bolso e sua prioridade vai ser a mudança climática. Nesta terça, o presidente da entidade, Robert Zoellick, fará o lançamento oficial do fundo de projetos pilotos nas florestas tropicais durante a 13ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Bali. Serão 200 milhões de dólares para experiências que poderão gerar créditos de carbono com a manutenção da floresta em pé. Além disso, o braço privado do Banco Mundial, o IFC, também está lançando um crédito de 20 milhões de dólares para financiar a inovação da área de energia.
O consórcio liderado pela empreiteira Odebrecht e pela estatal Furnas Centrais Elétricas venceu o leilão para a construção da primeira usina do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, marcado por um confronto entre policiais e manifestantes na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, na manhã desta segunda-feira (10).O grupo ofereceu um valor de R$ 78,87 pelo megawatt hora(MWH) para as distribuidoras de energia. O teto estipulado pelo governo era de R$ 122. O deságio foi de 35%. O leilão durou apenas sete minutos. O valor de R$ 78,87 é o que será repassado aos consumidores.
E a porrada cantou entre manifestantes e a polícia.
Fonte: Agencia FAPESP
Uma reunião ocorrida na noite desta quinta-feira, 29, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), avaliou a relação da mineradora Alcoa com as empresas paraenses em relação à aquisição de produtos e serviços para a implantação do seu projeto de bauxita no município de Juruti, oeste do estado. Apesar de a empresa ter revelado que as empresas localizadas no Pará já faturaram mais de R$ 200 milhões com o projeto, os empresários cobraram uma valorização ainda maior das empresas localizadas nos municípios do oeste paraense, onde está o empreendimento.
Participaram da reunião os integrantes da diretoria executiva da ACES, cerca de 50 empresários, representantes da Associação Comercial de Juruti, o coordenador do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), David Leal, e gerentes da Alcoa e da Camargo Corrêa, principal construtora contratada pela mineradora. O gerente de Aquisições e Logística da Alcoa, Cláudio Vilaça, informou que a empresa já adquiriu R$ 212,6 milhões de produtos e serviços de empresas paraenses.
Clique aqui prá saber mais.
Fonte: JC On line
PS: Qual é mesmo o nome daquela palmeira que o projeto de lei do Senado Federal está querendo incentivar o plantio na Amazônia?
Fonte: O Eco
Este projeto terá quer muito bem gerenciado por ambas as partes. De preferencia com a maioria dos mebros provenientes da Guiana. E com a sinalização de que, após determinado período, todos passem a ser locais.
Senão é vender a soberania guianense aos britânicos.
Eu, hein? Prefiro gastar mais energia perseguindo e encontrando o meio. Ambiente a gente faz, neste caso, tá?
Fonte: G1
A Assembléia Legislativa do Estado do Pará realizará Sessão Especial, em conjunto com aComissão de Meio Ambiente da Câmara Federal, através da SUBCOMISSÃO PERMANENTE DESTINADA A ANALISAR A EFICÁCIA DO SISTEMA DE RESERVA LEGAL E DE AVALIAR OS RESULTADOS DOS TRABALHOS DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO, para debater dois temas atuais e fundamentais para o desenvolvimento regional sustentável do Pará e da Amazônia o Sistema de Reserva Legal e o Zoneamento Ecológico-Econômico.
Convidamos VossaSenhoria para participar desta Sessão Especial e contribuir com o êxito dos debates e encaminhamentos a serem propostos.
Data: 06.12.07 – Quinta-feira
Horário: 09:00 hs
Local: Auditório João Batista
Assembléia Legislativa do Estado do Pará
Rua do Aveiro, 130 – Cidade Velha
Belém – Pará
Infelizmente estarei em Santarém nesta data.
Por esse motivo estendo o convite a todos que possam contribuir com este debate.
Alés destas ainda colocaram outras "piadas" no texto. Será que vai aparecer algum sabidão prá aumentar as discrepâncias minerais?
Vamos tentar...
Quem ganhar pode passar um pedacinho prá mim, tá?
“Ecologia de ecossistemas”, “Adequação ambiental”, “Recursos hídricos” e “Gestão ambiental” serão temas em discussão no 12º Simpósio do Curso de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental, nos dias 4 e 5 de dezembro, em São Carlos (SP).
O evento, promovido pelo Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA) da Universidade de São Paulo, reunirá acadêmicos, pesquisadores e profissionais que desenvolvem estudos interdisciplinares sobre questões ambientais.
A idéia é também fortalecer o intercâmbio entre os diferentes núcleos temáticos existentes no CRHEA com a discussão de conceitos, tendências e tecnologias desenvolvidas no centro.
Mais informações: xii.simposio@gmail.com
E vai fazendo propaganda em Belém sobre o cuidado ambiental que tem pelo povo ao seu redor....
Fonte: Pará Negócios
Ali babá tem nome
Um vereador do Jacareacanga entrou em contato com esta coluna para comunicar que surgiu um jornal naquela cidade e neste jornal foi citado alguém com pseudo de Ali Babá, o vereador disse que ALI BABÁ tem nome, se chama C. A. Veiga, que com seus 40 "lalaus" estão agindo na cidade. Ainda segundo esse vereador, que inclusive esteve do lado do atual prefeito por muito tempo, "se precisar responder judicialmente por essa afirmação, deixa comigo".
O jornal tentou imputar delito a uma pessoa e acertou o titular do cargo! Coitado do editor/redator/puxa-saco deste jornal...
"O Estado do Pará passa hoje por período muito similar ao da guerra fria entre, as então, superpotências bélicas URSS e EUA e seus respectivos blocos políticos e econômicos, na década de 80. De um lado figura como ator principal, o principal agente de regulação ambiental de nosso Estado: a SEMA – Secretaria de Estado de Meio Ambiente tendo como adversários os destruidores do meio ambiente, isto é, as atividades que fazem uso dos recursos naturais ainda abundantes no Pará e/ou aquelas que emitem alguma forma de poluente, sem qualquer compromisso com a legalidade, com a recuperação ambiental e com a sustentabilidade do desenvolvimento do Estado, pra ser mais claro, os aventureiros, os empresários sem compromisso".
Achei que o artigo merecia um contraponto e mandei pro Val, via email. Ele não duvidou e publicou, além de convidar outros a se "meter no assunto"."O Licenciamento Ambiental foi feito para ser utilizado em áreas urbanas do Sul/Sudeste do País. Aqui, no interiorzão quem tem licença ambiental para, digamos, fazer funcionar um posto de combustível? Ou uma serraria? Ou uma extração de areia, seixo, barro ou pedra? O Licenciamento é uma balela. Levar a responsabilidade para os municípios é um desrespeito a legislação que se quer fazer valer. Pouquíssimos deles tem em seus quadros, profissionais competentes para efetuar o licenciamento".
Fonte: Pará Negócios
Fonte: Amazônia