É assim que se comportam pessoas que não querem se comprometer com determinado assunto, quando lhes são perguntados sôbre o mesmo.
É assim que estão se comportanto o diretor-geral do DNIT, o Pagot e o presidente do IBAMA, no caso de licenciamento ambiental das rodovias de interesse nacional pra uns e regional pra nós.
Tudo por causa da provável aprovação da polêmica MP 452, que incluiu emenda isentando de licenciamento prévio obras em rodovias federais já existentes.
Diz o diretor-geral:
que a análise do Ibama obrigou o Dnit a rever o projeto original de duplicação da rodovia, acrescentando dois túneis e uma ponte para evitar impactos socioambientais. O problema não é o encarecimento da obra, segundo Pagot, mas o fato de o Ibama ter exigido que o pedido de licenciamento voltasse à estaca zero depois das adaptações.
"Não queremos fugir de nenhuma responsabilidade ambiental", diz o responsável pelas obras rodoviárias do PAC, "mas os licenciadores não têm prazo para trabalhar". Ele afirma que a duplicação da BR-222 (Ceará) espera há dois anos a licença de instalação do Ibama e a Transamazônica (BR-230) tem intervenções que aguardam posição da área ambiental há três anos.
O presidente do IBAMA devolve a bola: "Hoje temos uma preocupação enorme, por determinação do presidente Lula e do ministro Minc, de fazer tudo com a maior presteza possível", assegura Messias. "É difícil analisar projetos de engenharia que sequer foram apresentados e continuar o processo de licenciamento sem o envio de coletas de fauna que o próprio empreendedor se comprometeu a fazer", diz ele. No caso da BR-163, Messias explica que o Ibama aguarda manifestações da Funai e do Iphan, já que a rodovia afeta áreas indígenas.
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