30 de julho de 2018

¿REQUIEM POR LA GEOLOGÍA?

Ignacio Morell Evangelista (1953). Geólogo, Universidad de Granada (1975). Catedrático de Hidrogeología, Universitat Jaume I, Castellón
Para disponer de agua subterránea, alguien debe haberla prospectado; para instalar una vía férrea, construir una presa o levantar un edificio, alguien debe evaluar la estabilidad del terreno; para tener petróleo o gas, alguien debe detectar su existencia en el subsuelo; para extraer minerales o para utilizar la piedra, alguien debe comprender su génesis y planificar su extracción; para respetar la naturaleza y hacerla comprensible, alguien la debe conocer profundamente; para evitar riesgos naturales o minimizar sus devastadores efectos, alguien debe preverlos; para conocer el pasado, entender el presente y prevenir el futuro de nuestro planeta, alguien debe tener capacidad para leer la herencia que seis mil millones de años nos han dejado.
La Geología es la ciencia que se ocupa de todas estas cuestiones. Los geólogos son los profesionales que estudian estas y otras cuestiones. Los físicos, los químicos, los matemáticos y los biólogos desarrollan otros campos de la ciencia, con sus naturales y deseables solapamientos, pero otros campos.

26 de julho de 2018

Leilão mineral inédito em breve


O governo vai publicar a versão preliminar do edital para um leilão inédito de duas grandes jazidas minerais. Uma delas tem reservas de carvão em mais de 20 hectares no município de Candiota (RS). A outra reúne jazidas com presença de zinco, chumbo e cobre em uma grande área de 5,5 hectares em Palmeirópolis (TO). Ouro, prata e cádmio também podem ser explorados.
"A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), rebatizada como Serviço Geológico do Brasil, ficará responsável pela licitação e vai abrir consulta pública por quase 30 dias para receber sugestões de aperfeiçoamento do edital. O calendário desenhado em conjunto com o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) prevê que o leilão seja realizado entre os dias 13 e 17 de dezembro. Antes, será necessário obter sinal verde do Tribunal de Contas da União (TCU). O leilão marcará a estreia do modelo em que o governo, por meio da CPRM, oferece ao mercado o direito de exploração de áreas das quais possui título minerário e conhecimento geológico. Haverá cobrança de um bônus fixo de assinatura no valor acumulado de R$ 3,4 milhões. Vencerá quem se comprometer com a maior porcentagem de royalties.
Os contratos terão durações distintas, mas ambos poderão ser renovados sucessivamente até o esgotamento das reservas. No caso de Candiota, a vigência é de 25 anos. A área foi dividida em quatro lotes separadamente. O bônus total está sendo fixado em R$ 3,13 milhões e a alíquota mínima para pagamento de royalties é de 4%. Para a área em Palmeirópolis, em lote único, a minuta de edital prevê bônus de R$ 300 mil e pelo menos 2% de royalties. À cobrança de royalties, que serão destinados para a CPRM, soma-se ainda o recolhimento da Compensação Financeira sobre Exploração Mineral (Cfem) — encargo repartido entre municípios, Estados e União."

 Fonte: 247

24 de julho de 2018

NOVA DESCOBERTA MOSTRA VEIO COM ALTO TEOR NO PROJETO CUIÚ CUIÚ




A Cabral Gold apresentou hoje (19) os resultados iniciais de amostragem e exploração de um programa em andamento que mostram uma descoberta de alto teor de ouro no alvo Machiche, parte do projeto de ouro Cuiú Cuiú, em um antigo garimpo na região de Tapajós, no Pará. A amostra com maior teor tem 336 g/t de ouro.
"Os resultados iniciais destacaram uma tendência mineralizada recentemente descoberta, sem sondagem anterior, localizada a apenas 500 metros ao norte do depósito de MG da Cabral. MG é um dos quatro depósitos com recursos definidos no [projeto] Cuiú Cuiú", disse a mineradora em nota divulgada.
As recém-descobertas estruturas mineralizadas de Machiche se estendem por menos 300 metros e situam-se ao longo de uma tendência a leste, aproximadamente paralela à de MG. Segundo a mineradora, a descoberta é marcada por uma linha de poços artesanais recentemente afundados que buscavam veios de quartzo de alto teor de ouro hospedados em rocha macia e rasa.
"A estrutura é definida como um baixo magnético sutil que corresponde a uma anomalia geoquímica coincidente de ouro no solo (100-315 ppb Au). Ambas os veios e as rochas alteradas são ricas em sulfetos, o que parece correlacionar-se a uma elevada resposta de cargabilidade IP [Polarização Induzida] interpretada a partir de um levantamento de teste de IP realizado em 2006 cobrindo parte do depósito de MG ao sul", afirmou.
De acordo com um comunicado, uma amostra composta de rocha mineralizada retornou 336 g/t Au retirada de um veio de quartzo-pirita com 1 metro de espessura, retirado de um poço artesanal em Machiche. Os resultados da amostra da trincheira incluem 54,6 g/t Au, a partir de 0,80 metro; 13,2 g/t Au, a partir de 0,75 metro; 13,8 g/t Au, a partir de 1,5 metro; e 5,8 g/t Au, a partir de 1,75 metro.
A área do projeto Cuiú Cuiú fica onde se estabeleceu o maior garimpo de ouro de aluvião na região de Tapajós, no Pará, de onde foram retiradas 2 milhões de onças (Moz) de ouro, de um total estimado de 20 Moz a 30 Moz produzidas durante a corrida do ouro do Tapajós.



4º Seminário das Províncias Metalogenéticas Brasileiras- Província Aurífera Juruena Teles Pires

A região norte de Mato Grosso foi e continua sendo importante produtora de Ouro, com destaque a província aurífera município de Peixoto de Azevedo - MT, que em 2016 representou mais de 60% da produção de ouro de origem garimpeira legal do Estado de Mato Grosso (Fonte STN). Nos últimos tempos novas descobertas de alvos ricos em cobre e ouro elevaram ainda mais o potencial mineral dessa região e a retomada de novos investimentos no setor mineral.

É neste importante cenário que o Serviço Geológico do Brasil - CPRM, com o apoio da METAMAT e a COOGAVEPE coordenou e promoveu o 4º Seminário das Províncias Metalogenéticas Brasileiras- Província Aurífera Juruena Teles Pires, com o objetivo de abordar questões da geologia regional, tectônica, mineralizações, processos e gênese dos depósitos de ouro e metais-base, seus avanços, desafios e sugestões de trabalhos futuros.

O 4º Seminário veio a calhar, pois foi um evento que enriqueceu as comemorações de 10 anos de Cooperativa da COOGAVEPE. Este importante Seminário se realizou nos dias 19 e 20 de julho e contou com uma programação riquíssima de conteúdo do ramo Mineral: Palestras com importantes palestrantes, visita aos testemunhos de sondagem de alguns projetos na região, visitas a garimpos e filões da região, com acompanhamento dos geólogos das empresas.

O evento foi realizado na sede da OAB em Peixoto de Azevedo –MT.
Fonte: www.agitah.com