8 de dezembro de 2007

Preocupante...

O diretor do Departamento da América do Sul, no Ministério das Relações Exteriores, João Clemente Baena Soares, esteve ontem (05/12/2007) na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional para dar explicações detalhadas aos parlamentares e emitir o posicionamento do Governo brasileiro sobre a proposta da Guiana em dar a guarda internacional de 50 milhões de acres da floresta amazônica - o equivalente ao Estado do Paraná - ao Governo britânico em troca de financiamento para o desenvolvimento do País.
O Ministério das Relações Exteriores obteve informações das Embaixadas do Brasil em Londres e em Georgetown e da imprensa internacional que o primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, recebeu carta do presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, em que propõe essa guarda internacional de suas florestas (500 milhões de acres) a ser gerida pelo Reino Unido a fim de receber ajuda para o desenvolvimento sustentável, além de assistência técnica para que as indústrias guianenses adotem tecnologias mais limpas. A proposta foi enviada no final de novembro.
Segundo Baena Soares, o presidente Jagdeo informou que a soberania da Guiana não seria comprometida com essa proposta. "Nossas florestas não estão à venda", teria dito. Que o país estava buscando um parceiro para emitir um "sinal ousado" em preparação para a Conferência da Indonésia. Enfatizou ainda que não esperava apoio do continente britânico no longo prazo e pretendia obter financiamento do setor privado
.

Este projeto terá quer muito bem gerenciado por ambas as partes. De preferencia com a maioria dos mebros provenientes da Guiana. E com a sinalização de que, após determinado período, todos passem a ser locais.

Senão é vender a soberania guianense aos britânicos.

Nenhum comentário: