O homem, 25 anos, que sofre de paralisia nos quatro membros há três anos, completou tarefas como movimentar um cursor na tela e controlar um braço robotizado. Ele é o primeiro de quatro pacientes com ferimentos na medula espinhal, distrofia muscular, derrames ou distúrbios motoneurológicos a testar o sistema de controle cerebral de movimentos desenvolvido pela Cyberkinetics Neurotechnology Systems, de Massachusetts.
"Trata-se do início de uma importante tecnologia neurológica, com a qual a capacidade de transmitir sinais com origem no cérebro dará um grande passo adiante. Temos a capacidade de transmitir sinais ao cérebro, mas transmitir sinais do cérebro é um verdadeiro desafio. Acredito que o resultado seja um evento histórico", disse o professor John Donoghue, da Universidade de Brown, em Rhode Island, diretor científico da Cyberkinetics.
Os cientistas implantaram um minúsculo chip de silício com 100 eletrodos em uma área do cérebro que controla os movimentos do corpo. A atividade das células foi registrada e enviada a um computador que traduzia os comandos e permitia que o paciente movesse e controlasse aparelhos externos.
"Essa parte do cérebro, o córtex motor, que em geral envia sinais à espinha e aos membros para controlar movimentos, continua a poder ser usada para controlar um aparelho externo, mesmo anos depois dos ferimentos na medula espinhal", acrescentou Hochberg, co-autor do estudo, publicado pela revista científica Nature.
Fonte: InfoTec
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