No final da semana que se encerrou, aumentou a boataria em torno de uma possível oferta formal da Vale pela suíça Xstrata, com fontes ligadas à empresa informando que a brasileira está nos estágios finais da formação de um consórcio de bancos para financiar a transação.
Pelo apurado, a Vale já teria o "ok" de HSBC, Credit Suisse, Citigroup, Santander, BNP Paribas, Barclays e RBS, que emprestariam à empresa um valor que pode chegar a US$ 90 bilhões.
Verdade ou não, na sexta-feira os papéis da Xstrata na bolsa de Londres tiveram uma valorização de 8,6% em razão dos rumores de que a oferta da Vale era iminente.
O grande impasse enfrentado pela Vale é o de manter o grau de investimento, especialmente agora que uma recessão nos EUA é esperada.
Segundo analistas, o melhor é oferecer o máximo possível em papéis da Vale e o mínimo em dinheiro, procedimento que reduziria o tamanho da dívida necessária para fazer a aquisição, mantendo, assim, o grau de investimento - condição imprescindível para que os bancos emprestem o dinheiro necessário para adquirir a Xstrata.
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