"Na historia do Brasil, as informações sobre o Pará como produtor de ouro ou de outro minério são descritas na Carta Régia de 1603, embora a garimpagem de ouro tenha iniciado em Minas Gerais[1].
Existem indícios históricos de que o descobridor de ouro no Tapajós tenha sido o minerador paulista João de Souza Azevedo3, que desceu em 1746/1747, a partir do rio Preto (dos Arinos e, posteriormente, Teles Pires) até Santarém, onde foi preso por ordem do padre Manoel dos Santos, por desobedecer às ordens da Coroa portuguesa (atos régios de 18 de Agosto de 1730, 31 de Maio de 1737, 24 de Maio de 1740). Na sua viagem “achou outra mina no riacho Três-barras, afluente do Tapajós, e descendo por este em 1747 até a sua foz, com trinta e cinco dias de viagem passou ao Pará, participou a descoberta de sua navegação ao Governador do Estado Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, que também a comunicou à Corte”3.Outras notas dão conta de que o minerador Leonardo de Oliveira, em agosto de 1742, saiu do Mato Grosso e após quatro meses chegou à boca do rio Tapajós, embora sem entrar em maiores detalhes3.Também é relatado que “A riqueza do subsolo, como em todas as partes do Novo Mundo, tentara também o colono da Amazônia. Era natural. Se, pelo lendário circulante, era no coração da floresta o país encantado do Dourado, das grossas minas de Manoa! Se todos quantos a descreviam, desmediam-se em referências à existência de minérios preciosos! ... Em 1755, falou-se em prata no Tapajós, veios de que o desembargador João da Cruz Diniz Pinheiro tomara posse para a Coroa. As pedras, para amostra, examinadas em Lisboa, representavam mais um desengano.[2]
Espero terminar a tempo de entregar a obra no festejo do Dia do Geólogo (30 de maio).
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