23 de junho de 2013

Jacareacanga: novo barril de pólvora?

Repetindo a célebre Revolta de Jacareacanga, quando militares comandados por Haroldo Veloso se levantaram contra o governo de Juscelino Kubitschek (militares temiam uma represália do grupo militar vitorioso no 11 de Novembro e, por essa razão, não concordavam com a permanência, no governo JK, do ministro Vasco Alves Seco na pasta da Aeronáutica) e também o aprisionamento de geólogos do DNPM nos anos 2000/2002, na aldeia Sai Cinza (não documentado), novamente os indígenas da etnia Munduruku fizeram o aprisionamento de 03 (tres) funcionários (2 biólogos e um auxiliar), que estavam fazendo o levantamento ambiental da área de influencia da hidrelétrica de Jatobá.
Em consequência, o governo federal já enviou os assessores da Secretaria-Geral da Presidencia da república, da FUNAI e do Ministério da Justiça (Polícia Federal) para negociar com os indígenas. Segundo a Secretaria-Geral, o objetivo imediato do governo federal é a libertar os três reféns e estabelecer o diálogo. Os assessores já estão em Itaituba (PA) e aguardam a abertura das conversas com os índios, que também exigem a presença do Ministério Público nas negociações. A primeira reivindicação que chegou ao governo foi para que os estudos sejam interrompidos e que haja uma consulta à comunidade. (Notícias R7)
 Esta situação foi prognosticada na reunião ocorrida com o deputado federal José Priante, superintendentes do DNPM e INCRA, além de inúmeros mineradores, em 08 de junho corrente.

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