20 de junho de 2013

Entenda como as ONG's se aproveitam dos movimentos ambientalistas

Caros, hoje, domingão de sol em Brasília, este blogger planejando tomar umas cervejas geladas com energia elétrica de Tucuruí e comer uma picanha sem Reserva Legal grelhada com gás natural, acompanhada de um arroz de várzea e salada de tomates de encostas maiores de 45º, quando vejo no Globo Rural uma reportagem sobre Paragominas e o indignômetro estoura todos os limites. É impressionante como o Globo Rural virou um programa de fofocas sobre o campo. Virou mais um veículo de comunicação que olha o campo com um prisma urbano.

O programa conta em meia verdade a história do "esverdeamento" do município de Paragominas. Pois bem, eu morei em Paragominas guando esse programa foi criado e vou contar-lhes agora essa história em verdades inteiras. Vocês entenderão porque o modelo desenvolvido nas particularidades de Paragominas não serve de modelo para a Amazônia em geral e o risco que representa essa generalização espúria. Peço que prestem bem atenção nas fotos que ilustram esse post pois elas serão chave para que os senhores entendam a história.

Você pode ver a reportagem ruim do Globo Rural clicando aqui.

Em 2004 os números do desmatamento de florestas na Amazônia atingiram outro pico histórico quase igual ao de 1995. Sempre que o desmatamento na Amazônia atinge um pico os políticos em Brasília abrem o saco de pirotecnia para acalentar a opinião pública internacional. Em 1995 Fernando Henrique inventou a Medida Provisória 1.511 que alterou o Código Florestal e deu às ONGs a gerência do processo legislativo do Código. Já em 2004 o governo Lula trouxe a Operação Arco de Fogo.

A operação funcionava assim: O Ibama descia na Amazônia de helicóptero acompanhado da polícia federal e do exército e fechava tudo o que era politicamente incorreto: serrarias eram lacradas, agricultura era embargada, boi era pirata, tudo era simplesmente fechado.
Leia o restante da postagem aqui.

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