23 de março de 2013

A Puta e o Patife




Este título deveria ser mais educado, mas não acho necessário neste momento. E o título não deverá ser ofensivo a ninguém, principalmente às praticantes do ofício mais antigo do mundo. Também ainda não vou falar das putas e patifes locais.
Estamos tratando da política eleitoral que vai viger dentro em breve em nossas regiões.
Uma puta, definida pela Desciclopédia é a mulher que, aproveitando-se da sua condição de bons atributos físicos decide encarar a vida de frente, de costas, de lado ou em pé mesmo (vale de tudo), ou seja, ao invés de arranjar um emprego que lhe dê aposentadoria, seguro-desemprego e uma carteira assinada usam seu corpo para faturar. Na Wikipédia, a definição é mais light: "Na mitologia romana, Puta é a deusa menor da agricultura. Segundo uma das versões, a etimologia do seu nome vem do latim e seu significado literal é poda. As festas em honra a esta deusa celebravam a poda das árvores e, durante estes dias, as sacerdotisas manifestavam-se exercendo um bacanal sagrado (prostituíam-se) honrando a deusa (o que explicaria o significado corrente da palavra em muitos países de fala latina). A festa era uma putada mesmo".
Um patife é aquele pessoa covarde, traiçoeira, canalha, mentirosa. Neste caso aqui, patife é o candidato que vem constantemente enganando seus eleitores.
Então vamos nos voltar pra política eleitoral.
Periodicamente (na época das eleições) os patifes aparecem para visitar as putas locais. Reúnem-se com outros patifes locais e tentam enganar as putas desinformadas.
Todos os anos os patifes locais querem receber dividendos pelo apoio aos patifes de outras plagas. E se julgam sempre os formadores de votos aos patifes.
E tem patife local que chora se lhe for tirado o vale-alimentação, a propaganda, a gasolina que ele usa pra enganar as putas locais.
Fazemos questão de receber (tais quais as putas) toda espécie de donativos que os patifes nos trazem na época eleitoral. São dentaduras, redes, cobertores, gasolina, empregos e tudo o mais que julgamos necessário para o nosso bem estar momentâneo. Nunca pensamos no coletivo: água, saúde, saneamento, educação, estradas, segurança pública e muito mais que os governos deveriam oferecer sem pedir nada em troca.
Atualmente, as propagandas dos governos estabelecidos se referem a itens obrigatórios em nosso cotidiano e que fazem questão de anunciar como se fossem favores consentidos aos eleitores.
Tais quais as putas nem nos preocupamos em prestar a atenção quando um patife (candidato a cargo legislativo) vem oferecer estradas para os colonos, escolas, água encanada e muito mais daquilo que são obrigações do Executivo e aceitamos as esmolas do momento, sem guardar nada para o futuro. O máximo que estes patifes podem fazer é mendigar a construção, colocar emendas e, no futuro, voltar a prometer o inalcançável.
Quando o povo deixará de ser a puta da história e desancar os patifes que vem nos enganando bi-anualmente? E passar a reclamar menos quando os patifes não cumprem as promessas feitas às putas?

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