Há dias
em que vejo o céu tenebroso...
As negras
nuvens encobrem o sol
E
escurecem meus pensamentos...
Recordo
dos meus amados a milhas
Das
montanhas e das planícies...
Lembro
dos que se foram
E dos que
lutam para não ir...
E quando
se vão, em vão torna-se
Esquecê-los...morro
um pouquinho mais...
Há dias
que acordo olhando o
Céu claro
e os pássaros a voar...
De olhos
abertos sonho vê-la chegar,
Sorridente,
bela, vaporosa, desejando
Com
ardência me amar...
Dias há
em que tiro pra passear...
Andar na
orla, na praia, nas campinas...
Ver as
meninas de tranças ou transas
Em
cochichos dissimulados
Nos
vítreos pisos das butiques
Ou mesmo
nos barzinhos ao lado...
E assim
vai, dia após dia...
A vida
efêmera sobre este planeta.
Acredito
na perenidade do universo
E da
alma...
As águas
calmas de um rio
Dizem-me
em oração
Que há
uma luminosidade, sim,
Além
muito além da escuridão,
Onde tudo
iniciou e que lá estão lacrados
A
sentença e o sentido do fim...
Paulo Paixão
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