3 de junho de 2010

Solo Fértil contra a Malária

Áreas de solo fértil da região amazônica como os solos de Várzea e, principalmente, a chamada Terra Preta de Índio favorecem o plantio da espécie Artemisia annua L., utilizada na fabricação de um medicamento que trata a malária.
O estudo foi desenvolvido como parte da dissertação do mestrando Jone Libório Uchôa Carneiro, do Programa de Pós-Graduação em Agricultura no Trópico Úmido (PPG-ATU) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT).
A planta Artemisia annua L. é de origem asiática, sendo introduzida no Brasil na década de 80 e estudada no Amazonas pelo pesquisador Pedro Melillo de Magalhães da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com o Inpa e também com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizando uma série de experimentos com a planta nos ecossistemas da região.
A eficácia da planta Artemísia para o tratamento da malária já é comprovada cientificamente.  Segundo Libório, o estudo serve como incentivo à fabricação do medicamento na região.
“Na Amazônia essa planta servirá para reduzir os custos de produção desse medicamento e também será uma alternativa viável para as populações de regiões remotas que precisam de longos dias de viagem para ter acesso ao tratamento da malária”, disse.
A dissertação foi orientada pelo pesquisador da Coordenação de Ciências Agronômicas (CPCA) do Inpa, Newton Falcão.  O trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

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