Tenho uma relação muito próxima a Santarém.
Além de ter nascido lá, a cidade me traz recordações da época de criança, adolescencia e como profissional.
Quando criança vivíamos na tranquilidade de só haver poucos veículos por lá e, por isso podíamos andar com a tranquilidade necessária para uma cidade modesta.
A cidade acabava onde hoje é o prédio da prefeitura.
Ir para a Maracangalha era uma aventura.
Visitar as praias mais longes - como Salvação, Maria José, Arariá - só de barcos dos amigos de meu pai.
Mais perto podíamos ir andando pela beira do rio até a Coroa de Areia, a Vera Paz...
Na adolescencia e juventude podíamos transitar sem sustos na madrugada, vindo das festas no Fluminense ou Veteco (o Veteano da Aldeia) ou, para os mais "ousados", do Trem e da Fuluca.
Ainda jovem trabalhei na Rádio Clube e, posteriormente, na Rádio Rural de Santarém. Os "professores" foram o João Sílvio, o "Pinta" e o Ferreira Pires, o "Lanterna". Meu nome e o do João Olegário foram apagados da Rádio Rural por termos nos "rebelado" contra os costumes e ido reclamar os direitos trabalhistas na Justiça, mas o Ércio Bemerguy, o Walter, entre outros poderiam se "lembrar" disso, se ainda tiverem memória.
Dom Amando foi a minha escola. Do primário ou científico. Só me ausentei de lá por uns dois anos para estudar no Pio X, de onde fui convidado a "dar um tempo e ver se era a minha vocação". Lá tivemos muitos colegas e amigos. Lembro da singeleza e atenção da professora Edith Bemerguy, da Adail, do profissionalismo em educar dos Irmãos José Ricardo, Ricardinho, Geraldo Gate e muitos outros.
Dez anos na diretoria do Iate Clube junto com Wilmar Frazão, Beto Teixeira, José Olivar, Abenatar Marques, Dula Serique...
Minha relação aumentou com o falecimento de meus pais.
Meu pai faleceu em 08 de dezembro, data em que se comemora a Festa de Conceição, a Padroeira da Cidade.
Minha mãe faleceu em 22 de junho, data em que se festeja o aniversário da cidade.
É Santarém!
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