Mesmo responsável por uma fatia considerável dos 11.986 quilômetros desmatados ano passado na Amazônia, o setor madeireiro na Amazônia é o maior empregador industrial e um dos que mais arrecadam impostos. O bom desempenho da atividade põe o Brasil na condição de maior produtor e consumidor mundial de madeiras de florestas tropicais.
Em 2004 o setor gerou 124 empregos diretos e outros 108 mil indiretos, além de mais 147 mil empregos indiretos fora da região. A atividade ainda proporcionou uma renda bruta de US$ 2,3 bilhões, com 3.132 empresas distribuídas em 82 pólos madeireiros. O valor das exportações também saltou entre 1998 e 2004. Passou de US$ 381 milhões para US$ 943 milhões, segundo o Plano Amazônia Sustentável (PAS). O plano é uma carta de boas intenções para a Amazônia que o governo federal lançou ano passado.
O setor de mineração, por sua vez, investiu R$ 14 milhões na região, mas com baixo benefício para a população local. A mineração geração cerca de 14 mil empregos e a maior parte das renda gerada é direcionada para as regiões mais desenvolvidas do Brasil ou do exterior, com efeitos positivos mínimos nas Amazônia.
Enquanto isso, as cadeias de produção diretamente baseadas em produtos florestais madeireiros representam 3,5 do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e 6% das exportações no ano de 2006. Naquele ano o setor arrecadou mais de R$ 4,2 bilhões e impostos e gerou 6 milhões de empregos direitos e indiretos no País. A atividade é aquecida por sua ligação direta com alguns setores estratégicos da economia — a siderurgia, as indústrias de papel e celulose e a construção civil.
Fonte: Amazonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário