Segundo informações do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), do Ministério de Minas e Energia, até agora, houve muita especulação e pouca notícia concreta quanto aos efeitos danosos da crise financeira mundial aos projetos de mineração na Amazônia.
O órgão se justifica apontando fatores esquecidos da desaceleração econômica que pendem para o otimismo, como a depreciação cambial e a estrutura de caixa de algumas mineradoras, que soam como garantia em meio às atuais incertezas.
Ainda contamos com o clamor de empresários para que o DNPM "conserte" a cobrança de TAH dos alvarás em área de proteção ambiental permanente; com o aumento dos valores de TAH através de portaria e com esta crise financeira atual;com o desemprego batendo à porta de uma multidão de geólogos e técnicos em geral.
Existem sim, empresas que estão desistindo de negociações para pesquisa do sub solo em propspectos potenciais, mas o governo não quer ver além de seu próprio umbigo.
Precisamos, na verdade, traçar metas (principalmente aqui no Tapajós) que nos levem a praticar o trabalho de pesquisa para atingir objetivos concretos: a exploração mineral organizada sem devastação ambiental.
E isso é possível, desde que os técnicos "encabinetados" passem a olhar mais, para uma região diferente das outras e com grandes problemas diferentes das outras. Acesso, doenças tropicais, logística são fatores determinantes para mostrar algumas diferenças para se realizar pesquisa mineral no Tapajós.
Mas sempre haverá avanços, embora tímidos demais.
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