24 de abril de 2008

Pressão Ambiental

As certificações socioambientais, ou selos verdes, estão deixando de ser um diferencial voltado a nichos de mercado para se tornar exigência para se fazer negócio. A pressão dos consumidores, de ONGs e das próprias empresas está mudando o modo como os grandes grupos estão conduzindo seus negócios.
É a opinião do americano Michael Conroy, autor do livro Branded!: How the Certification Revolution is Transforming Global Corporations, ainda sem edição no Brasil
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Hoje, a certificação florestal cresce a taxas de 40% ao ano, em todo o mundo - já são 103 milhões de hectares de florestas certificadas. O Brasil acompanha a tendência, com uma área de 5 milhões de hectares, sendo metade de floresta nativa. No caso dos orgânicos, as vendas crescem a taxas de 25% ao ano, de acordo com José Pedro Santiago, diretor do Instituto Biodinâmico (IBD), uma das entidades responsáveis pela certificação de produtos orgânicos no Brasil. "Hoje certificamos cerca de 4 mil produtores, a maioria agricultores familiares. São mais de cem tipos de produtos, de grandes plantações de grãos a industrializados como café, açúcar, laticínios, cosméticos e vinhos."
Além de orgânicos e produtos florestais, está ganhando espaço também o selo Rainforest Alliance, para produtos agrícolas produzidos com menor impacto ambiental, e o selo de Comércio Justo (Fairtrade), que garante remuneração adequada aos produtores. "As ONGs demoraram a perceber que a agricultura também traz impacto ao meio ambiente, mas isso já está ocorrendo. A certificação agrícola é a tendência mais forte no momento", afirma Luiz Fernando Guedes Pinto, secretário executivo do Imaflora, ONG responsável pelas certificações FSC e Rainforest Alliance no Brasil
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