23 de agosto de 2007

Troca de Tiros...

A partir de uma reportagem exibida na Rede Globo, neste domingo, as entidades começaram a trocar "afagos". Leiam o que diz o Greenpeace e o que diz o INCRA abaixo:

"Denúncia divulgada no último domingo (19) mostra que empresas da região oeste do Pará praticam extração ilegal de madeira em assentamentos criados pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Após investigação, as Procuradorias da República de Santarém e Altamira pediram a anulação de todos os assentamentos rurais criados entre 2005 e 2007, que somam 99, sem licença ambiental.
Segundo o levantamento feito pelo Greenpeace, o Incra firmou acordos com as empresas em chamadas "PPPs" (parcerias público-privadas). Dessa forma, as madeireiras assumem parte das obrigações do Instituto na implementação dos assentamentos - como a construção de estradas e escolas. Em troca, ficam com o direito de explorar a madeira da área
"
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"Genéricas. Preconceituosas. E, principalmente, estranhas. Esses foram adjetivos utilizados pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, ao falar ontem sobre as denúncias apresentadas pelo Greenpeace e pelo Ministério Público Federal de que os assentamentos da reforma agrária estariam acelerando o desmatamento na região amazônica.
O relatório do Greenpeace - resultado de uma investigação de oito meses e intitulado Assentamentos de Papel, Madeira de Lei - foi divulgado ontem pelo jornal britânico The Independent. O texto destacou que o governo estaria levando famílias para áreas de florestas, em vez de assentá-las em áreas desmatadas. Essa operação seria feita sob orientação das madeireiras, interessadas em negociar a madeira dos assentamentos
"
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Então, o que poderemos concluir? Que o Greenpeace espera que os holofotes se acendam e iluminem esta matéria. O INCRA deveria cuidar melhor de não ficar falando bobagens e colocar emprática os Planos de Assentamentos de acordo com os critérios ambientais legais.

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