"Manter um corredor de floresta de cerca de 10 milhões de hectares numa das regiões mais ricas em biodiversidade da Amazônia, para evitar que se repita no entorno do projeto da mina de bauxita da Alcoa em Juruti, no oeste do Pará, o ocorrido em outras áreas de mineração no Estado, nas quais a atividade acabou atraindo frentes de desmatamento. Esse é o principal objetivo do programa lançado nesta terça-feira em Belém pela organização ambientalista Conservação Internacional (CI-Brasil), em parceria com a Alcoa. O Programa de Apoio à Conservação da Biodiversidade da Amazônia vai aplicar R$ 2 milhões nos próximos dois anos para consolidar um parque nacional e outras três unidades de conservação localizadas entre os rios Tapajós, no sudoeste paraense, e o Madeira, no sudeste amazonense - o Parque Nacional da Amazônia, as Florestas Nacionais Pau-Rosa e Amanã e a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns. Essas unidades, que ocupam quase três milhões de hectares, são a base do corredor de biodiversidade que poderá chegar a 10 milhões de hectares e que inclui ainda uma unidade estadual no Amazonas e uma terra indígena entre os dois estados. É uma região com uma biodiversidade rica, que inclui espécies ameaçadas de extinção.
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