De Salada Verde:
O tombo do desmatamento no Mato Grosso pode estar, em boa parte, associada à queda do dólar, como mostrou excelente reportagem de Marcia de Chiara publicada na edição de domingo de O Estado de S. Paulo. Chiara explica que o câmbio baixo reduziu a margem do agronegócio no Centro-Oeste, deixando mais claros os problemas de infra-estrutura da região para escoar a produção. A queda na margem aumentou também o custo do corte de árvores.
No Pará, o desmatamento cresce em áreas já bastante detonadas, como a região da BR-163 e no Leste do estado, em torno do município de Marabá.E tudo indica que os culpados não são os vilões habituais – madeireiros e pecuaristas – mas os assentados que o Incra vem instalando nessas áreas nos últimos anos. Os Projetos de Desenvolvimento Sustentável (PDS) que o órgão criou no Pará se espalham por mais de dois milhões de hectares de seu território.
E agora, SECTAM, quem vai nos salvar?....
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