21 de março de 2007

Soja Suja

No ano passado, por uma pressão sem precedentes do Greenpeace, a Cargill prometeu só comprar soja de produtores que não utilizassem mão de obra escrava e que fosse certificada.
Alguém acreditou nessa balela?
Afinal, não é a mesma coisa que os madeireiros faziam quando não tinham árvores certificadas e "esquentavam" as extintas ATPF's?
Assim quem pode levar a sério os acordos com empresas como a Cargill, Maggi, Bunge e outras gigantes do setor?
O repórter Mauricio Monteiro Filho, do canal Repórter Brasil escreveu sobre o caso e afirma que a busca por soja responsável exige fim das plantações na Amazônia:

"A presença de grandes grupos multinacionais, como Archer Daniels Midland (ADM), Bunge e, principalmente, Cargill, e da maior empresa nacional do segmento - o Grupo André Maggi, ligado ao governador de Mato Grosso, Blairo Maggi -, também soa como um mau presságio. Basta observar a infra-estrutura já instalada em solo amazônico: são quatro silos da ADM, seis da Bunge e 13 da Cargill, além de seu terminal portuário, localizado em Santarém e considerado ilegal pelo Ministério Público Federal".

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