9 de fevereiro de 2006

Meu Incômodo Ambiental - I



O tema desta semana refere-se a uma agressão covarde ocorrida há aproxidamente um ano contra o jornalista Lúcio Flávio Pinto, editor do Jornal Pessoal.

Porque tocar neste assunto que assusta tanto os leitores e simpatizantes de O Liberal? O que tem de tão importante nesta agressão a ponto de se tornar um tema de meu assunto semanal?

Bom, tudo começou (ou gira) em torno da atuação do jornalista desde que foi articulista de O Liberal e que, por divergencias de opinião (ou de atuação jornalística) abandonou o barco Maiorana e começou a promover um combate desigual contra a atuação do jornal em relação à alquimia utilizada para fazer tintilar as moedas em seu cofre atacando e se escondendo das grandes empresas, que logo vinham praticar o "beija-mão" registrando um aumento nos valores arrecadados. Como cita o próprio Lúcio: "vinagre num dia, vinho no outro".

Para defender a honra da família ultrajada (sic), o Ronaldo "caçula" Maiorana agrediu, por trás o jornalista e na frente de 150 pessoas, sem se importar com o rebuliço que isto iria causar. Afinal era o grupo Maiorana que havia sido ofendido.

Para não dar tempo de reação abriram mais de 12 processos, provcando uma batalha judicial intermitente. A OAB, por meio de seu presidente declarou que era uma rixa particular. Não sei se o termo usado foi exatamente este, mas se o foi, a Ordem cometeu um erro crasso que o mais simples estudante de Direito não cometeria: rixa (art. 137, CP), no termo jurídico é a luta tumultuosa, indefinida e desorganizada entre 3 ou mais pessoas com ataques recíprocos. E o que ocorreu foi uma agressão covarde e despropositada.

Ao contrário do advogado Frederico Guerreiro, que publicou um artigo sobre esta agressão (reproduzido no Jornal Pessoal) não acho que os Maiorana estejam vencendo esta batalha. Nem vencerão esta guerra. O triste fato proporcionado por este desonesto ato terá como resultado contínuo a diminuição da fruição das moedas. Sem esquecer que os maiores impérios mundiais quebraram exatamente pela prepotencia e arrogância de seus membros, que se achavam os donos do poder. Fora o fato de que o Lúcio continuará sendo homenageado sem ter que pagar propinas por isso e seu legado será a sua luta à la Descartes: FALARÁ E CONTINUARÁ EXISTINDO!

Abraços, amigo!

Um comentário:

Frederico Guerreiro disse...

Mesmo mais de um ano após a publicação deste seu comentário, amigo, me senti impelido a dizer que eu nunca disse que os Maioranas estão vencendo a batalha. (dê-me seu e-mail que eu envio o artigo original para você)

Em relação ao enfraquecimento político do grupo, é apenas uma questão de tempo para voltarem a fruir as moedas da politicagem. Eles têm um império de comunicação nas mãos. Isso, se não é tudo, é quase tudo no modelo de democracia midiática que vivemos. Espere até ver Jáder ou Ana Júlia de mãos dadas com eles algum dia. O dinheiro, amigo, fala mais alto e corrompe os valores.

Um abraço