5 de setembro de 2014

Quem deve educar? E quem deve instruir o aluno?

Muita confusão é feita quando se fala na Educação!
No sentido amplo a Educação engloba os processos de ensinar e aprender. A prática educativa formal — que ocorre nos espaços escolarizados, que sejam da Educação Infantil à Pós Graduação — dá-se de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas.

Na escola em que minha filha estuda, muitas meninas e meninos são levados e, literalmente, largados como se lá fosse um depósito para se "livrar" deles/delas, por algumas horas no convívio familiar; as tarefas diárias são feitas pelas empregadas domésticas e o que estas crianças aprendem com grande fluência são os palavrões, que são desferidos, como se fossem grandes elogios, aos seus coleguinhas de turma e da escola.
E os pais destes "anjinhos" acham muito lindo esta falta de educação, que deveriam ter em seu lar!

Isto é numa escola particular.
Imagine como deve ser numa escola pública, onde comumente ouvimos relatos assustadores de agressões aos professores.
Quem não se lembra como era conhecido o Gonzaga Barros antigamente?  Era o Carandiru, uma referencia ao famoso presídio em São Paulo.

Assim, a Instrução e Educação devem caminhar juntas, mas no Brasil ainda não funciona.
Roquette-Pinto, ao definir os termos disse o seguinte:
“Instruir é você dizer para um garoto que a escovação dos dentes evita cáries, torna-os sempre brilhantes, combate bactérias e o mau-hálito.
Educar é você obrigar o garoto a escovar os dentes, criando nele um hábito salutar”.

Esta lição de Roquette-Pinto deveria ser a base de todas as atitudes das autoridades governamentais. Da saúde bucal
NÃO! Da cidadania, do respeito às leis, do respeito entre as pessoas.
Instruído o povo está; nossas leis estão aí, até em excesso, no entanto nenhuma é obedecida na sua plenitude, às vezes, nem simplesmente observada.

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