2 de julho de 2014

O Xis da questão: como é o jornalista?

Credibiliberdade. Jornal. Onde credibilidade e liberdade andam sempre juntas.”
Este anúncio foi publicado pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, instituído pelas Nações Unidas em 1993, neste ano em jornais de São Paulo. Segundo Venício A. de Lima, sociólogo, jornalista e  professor aposentado de Ciência Política e Comunicação na UnB, em breve comentário discordante sobre o assunto "Se o conceito de liberdade se refere à liberdade que os donos de jornal têm de imprimir o que querem de acordo com seus interesses privados – notícias, entretenimento e anúncios – não poderia haver equívoco maior. As bases sobre as quais se funda a credibilidade do leitor(a) têm a ver com uma “outra” liberdade. Uma liberdade que é também um direito e atende ao interesse público: ser informado corretamente, sem inverdades, sem omissões e sem distorções."

E aí começamos a fazer as perguntas que incomodam muita gente: Quem escreve em jornal é jornalista? Quem se comunica em rádio é jornalista? Quem apresenta um jornal televisivo é jornalista? Quem escreve em blogs regularmente é jornalista? Estes "profissionais" pertencem ao grande ramo da imprensa?

Um pouco de minha trajetória:
Eu comecei a "fazer" rádio aos 16 anos na antiga Rádio Clube de Santarém, que ficava na Travessa dos Mártires, próximo à rua Galdino Veloso, por incentivo do finado Pinta, o João Sílvio Gonçalves. Posteriormente, através de um teste de locução, capitaneado pelo Osmar Simões, fui admitido na Rádio Rural de Santarém, juntamente com o João Olégário (pai da jornalista e professora Alessandra Carvalho), Walter e o Ferreira Pires. Por termos tido (eu e o Olegário) a proeza de levar a emissora à Justiça para receber os benefícios trabalhista fomos expurgados da história da rádio.
Indo trabalhar em um banco de grande porte, em São Paulo, fui encarregado de escrever o jornal interno, o diário BALABRASA - jornal do Banco Lar Brasileiro S/A, o que fiz por mais de 2 anos até me desprender do ramo e ir fazer o que queria: Geologia.
Atualmente escrevo este blog há mais de 10 anos, o qual começou como uma grande diversão e continua como tal até hoje, tanto que não exponho propagandas de terceiros. Minha principal plataforma é a escrever sobre o que gosto ou desgosto, sempre esperando descobrir algo novo que me surpreenda neste mundo de poucas criações e muitas decepções.
Estas proezas me tornam jornalista ou radialista?

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