9 de maio de 2014

Que não se mascarem as mazelas municipais...

Um grande movimento foi formado para contestar os estudos realizados pela empresa Ecology Brasil - que deu com os "burros n'água" - os quais, pomposamente, denominaram Avaliação Ambiental Integrada da Bacia do Tapajós.
Neste estudo ficaram esquecidas centenas de milhares de metros de furos de sondagem realizados pelas empresas de pesquisa mineral (juniores) na bacia do Tapajós. Os minérios que estão na área de inundação nunca mais subsidiarão o poder mineral do Tapajós.
Tentaram mascarar os estudos ictiológicos com os da bacia do Xingu.
Não se levou em conta o potencial florestal que vai ficar submerso e desvalorizado.
E tantos outros casos que deveriam ter sido avaliados pela empresa e que foram esquecidos.

No entanto, o principal esquecimento foi o das pessoas locais.
Como não estudaram e mostraram soluções para as pessoas que moram há longo tempo, com felicidade e prazer, nas comunidades ribeirinhas.

Mas, apesar de toda a movimentação sobre um assunto que vai ser refletido em nossos descendentes, não podemos deixar de lado e esquecer as mazelas atuais em nossos municípios.
O que os imperadores romanos faziam para mascarar sua incompetencia era sempre oferecer ao povo "panis et circencis" (pão e circo). Neste momento nem pão se vê nas ruas, mas muito circo armado para mostrar obras que não levam a assinatura municipal (e se levam mostram o desperdício de dinheiro público). 
Aqui, em Itaituba, continuam aumentando os buracos nas principais vias de acesso, continua faltando medicação básica na rede de saúde pública, continuam dificultando a regularização ambiental e funcional dos empreendimentos...

Triste é ter que mostrar constantemente que as mazelas são maiores em genero, número e grau que os benefícios recebidos pela população em geral.

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