As autoridades de municípios no entorno da bacia estiveram presentes e abriram a "caixa de ferramentas" contra este estudo realizado. Mais enfático foram os discursos das lideranças indígenas - que falaram inicialmente na lingua materna - e dos moradores da localidade de Pimental, contrários à instalação das hidrelétricas.
Após a apresentação do sumário começou a 1a confusão: o responsável pelo seminário queria que as perguntas fossem feitas somente por escrito devido a presença maciça de interessados em contestar os dados apresentados. Após muita insistência foi permitida a participação ao vivo dos manifestantes.
A partir daí o que vimos foi um grupo acuado pelas observações anotadas sobre o estudo.
Vejamos algumas interferências feitas:
- foi protocolado um documento pedindo a impugnação deste estudo pelo fato do mesmo não refletir a realidade dos municípios atingidos pelo empreendimento;
- foi feita a contestação da obrigatoriedade de elaborar o AAI;
- foi feita contestação das informações dos diagnósticos e conflitos;
- foi feita a contestação das implicações socioeconomicas dos municipios do entorno;
- foi feita a contestação das implicações minerárias na região;
- foi contestada a inaplicabilidade das terras agriculturáveis na área atingida;
- foi contestada a falta de informações sobre as mazelas ao núcleo urbano de Itaituba;
- foi contestado o estudo feito sobre o ictiologia (estudos dos peixes) que aproveitou o estudo da bacia do Xingu como bacia irmã (?);
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Observação: as fotos utilizadas foram cedidas por Davi Menezes, Fabrício Schuber e Jota Parente, dentre outros.
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