Um exemplo a não ser seguido: usina plataforma!
O MME defende o projeto argumentando que será instalado um novo conceito, de hidrelétrica-plataforma, similar às plataformas de petróleo, que irá minimizar os impactos.Esse conceito nunca foi testado em nenhuma hidrelétrica até hoje.
É deste jeito que estamos sendo tratados: como boi
de piranha!
Dia 6 de maio vai ser apresentado, em um Seminário
Público, o Sumário
Executivo da Avaliação Ambiental Integrada da bacia hidrográfica dos rios
Tapajós e Jamanxin.
E é preocupante o que está contido neste sumário. É
um resumo eivado de erros primários em relação a Itaituba, principalmente.
São previstas, neste estudo, a construção de 07
(sete) empreendimentos hidrelétricos, dos quais 06 (seis) estão no município de
Itaituba e comento 01 (um) em Jacareacanga.
Esta avaliação foi decorrente de uma Ação Civil
Pública de 25/12/2012 com pedido de liminar do Ministério Público Federal/PRS
2012.
Neste estudo realizado estão ausentes o tamanho da
inserção das barragens nas UC’s; os impactos que a atividade mineral sofrerá;
os índices de benefícios socioeconômico, ambiental e energético na zona urbana
de Itaituba e, principalmente, como estão prevendo o abastecimento de moradias,
alimentação, saúde e educação desta multidão que virá morar em Itaituba, neste
modelo de usina plataforma.
Se der certo aqui...aleluia.
Se não der certo seremos outra
Macaé da vida...
Como os governos tem errado em 90% das experiências
temo que esta também esteja incluída no índice de negatividade.
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