Uma reportagem em O Globo mostra que só existem 3.200 agentes públicos para a fiscalização nos três principais órgãos de vigilância e proteção:
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Fundação Nacional do
Índio (Funai) e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Isso
significa que cada fiscal é responsável por 579 km² — área equivalente à
metade da cidade do Rio de Janeiro.
Uma outra reportagem no blog do Parsifal Pontes deslinda, através de reportagem da Veja que existe o absurdo: "se somar os cargos de confiança de toda a estrutura orgânica da
Federação brasileira (União, Estados e municípios), o camelo passa no
buraco da agulha: presidente, governadores, prefeitos e membros do Poder
Legislativo nomeiam livremente, segundo cálculos da OCDE, garimpados
nas fontes do IBGE, cerca de 800 mil pessoas".Tem mais: o escritor e historiador Célio Turino, no artigo “Reduzir cargos de livre nomeação para melhorar a Gestão Pública”,
aumenta a conta: segundo ele, se agregarmos à estrutura acima citada os
cargos de livre nomeação nos partidos políticos, que são pagos com o
erário através do fundo partidário (R$ 294 milhões em 2013), o
contingente sobe para 1,5 milhão de pessoas.
Traduzindo em miúdos: é melhor ser amigo do rei que ser servidor federal.
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