26 de setembro de 2011

Tributo a Juvêncio Arruda

Esta crônica foi publicada em 2009, mas vale como se estivesse vivo pra mim. Assim vai a republicação:

Simples assim: Juca!
Nunca conheci e não conhecerei alguém com o carisma do Juvêncio de Arruda.
Até a simplicidade de seu apelido é simples: Juca!

Quantos sabiam que o Juca faria 54 anos neste sábado (atualizando o Juca faria 56 anos nesta segunda-feira)?
Pois é. Neste dia sempre tomamos mais uma "gelada" e saboreamos algo especial na mesa.
Seria assim se ele estivesse vivo e saudável.
Até o sábado comemora o Juca!

Hoje eu vou fazer coisas que ele gostava demais: comer bem e beber uma cerveja. De preferência Brahma.
E como o Juca sabia apreciar a boa comida ou bebida.
Que o diga seu pessoal mais chegado (a família), que lavava os talheres e pratos de tarde, de noite, de madrugada quando ele provava tudo o que fazia. E ainda mandava dizer o que fazia aos seus leitores.

Só pra relembrar dele...

Lembra do Juca é lembrar do Quinta Emenda. Da Nova Déli. Da Presidente Vargas. Do Brasiliense. Do Quemzão. Do "ministro da educação" Ranulfo. Do Espaço Aberto. Do Botafogo. Do Beto Salomão. Da mídia política. Dos anônimos que fizeram a vida do Quinta Emenda. Dos jotas que permearam a sua vida (e eu entre eles).

Lembrar de sua família. Da admiração que sentia pelos pais, pelos tios e primos.
Mas sentia um especial sentimento por sua companheira. Além do amor.
A Marise. Ela sabe, mas nunca é demais dizer que nunca vi alguém ter os olhos iluminados quando falava de sua eterna namorada.
De seus rebentos. Do orgulho em falar deles e neles. Da preocupação com eles. Do conforto em estar com eles. E eles sentiam um orgulho enorme por esta figura ímpar, não é Lívia?

Nunca desejamos perder alguém a qual amamos, [porém] dentro do que nos foi apresentado, este foi o “melhor” fim. Sem dor, com tantos amores ao seu redor, carinhos. Foi feliz até o último minuto. Foi fiel a tudo que sempre pregou e acreditou. É amado e admirado por tantos quanto ele merecia [e soube como ele só retribuir tanto amor].

Da alegria que sentia quando recebia um telefonema de um de seus amigos. Que não eram poucos. Sempre com uma palavra de estímulo e uma observação perpiscaz sobre o assunto que estava em voga.

É, Juvêncio de Arruda... caro, como fazes falta!
Fica em paz, pois durante muitos momentos me destes paz.
E parabéns por tudo o que criastes: família, amigos, admiradores e o Quinta, é claro.
O Quinta está parado.
Com toda a razão, pois os causos, as crônicas e o modo de dizer era só do Juca.

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