Um trecho é essencialmente precioso para chefes políticos e gerentes empresariais:
Agora imaginem em que século vou devolver este livro? ...rsrsrs"O soberano não deve manejar com negligência uma coisa tão importante como é o poder, que tantos cobiçam e tão poucos conquistam, e que não pode conservar-se senão com a energia unida ao talento, nem pode ser recuperado uma vez perdido. O soberano deve, pois, manejar sua autoridade com a máxima aplicação. E, se assim não proceder, viverá mergulhado nessa incessante intraquilidade em que vive o macaco, a quem inquieta o ruído mais leve. O poder é tão sério como instável.Quem o conquista deve saber conservá-lo e defende-lo, pois, como dizem, é tão efêmero como a somba que passa sobre as folhas do nenúfar; tão frágil quanto a amizade do nobre e do mau; tã perigoso como a víbora que vive à espreita; tão movediço como o vento que nunca pára; tão pesado como a presença do biltre; tão fugaz como a gôta d'água deixada pela chuva.Quanto aos proveitos que dele tira o soberano, a nada parecem mais do que o fabuloso tesouro que o homem sonha possuir e se evapora ao despertar."
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