Das muitas catástrofes às quais a humanidade será submetida com a mudança do clima, uma das mais citadas, e das mais alarmantes, é a disseminação de doenças tropicais infecciosas. Mas um estudo publicado esta semana na revista Nature dá força a epidemiologistas que desafiam a previsão de que o aquecimento global provocará um aumento dos casos de malária.
Na superfície, a ligação entre a malária e a mudança no clima parece evidente: temperaturas mais altas fazem crescer tanto as populações de mosquitos quanto a frequência com que picam. Mas quando os epidemiologistas Peter Gething e Simon Hay, da Universidade de Oxford, levantaram dados sobre a incidência de malária em 1900 e 2007, encontraram o oposto: a malária perdeu espaço durante o século 20.
De acordo com modelos usados pelos pesquisadores, o impacto de medidas de saúde pública como melhores medicamentos, uso disseminado de inseticidas e redes contra mosquitos foram maiores que a influência da mudança do clima. "A malária é ainda um enorme problema," diz Gething. "Mas a mudança do clima por si só não é algo central à discussão. Os riscos foram superestimados."
Fonte: Auxina
Um comentário:
esqueceram o aumento das cidades o anofelis ainda não é citadino.
Postar um comentário