27 de maio de 2010

Calado!

O tempos ditatoriais voltaram com força total:
Diante da greve que envolve metade dos funcionários do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) há 50 dias, o presidente do órgão, Abelardo Bayma, proibiu seus subordinados de falar em público e ameaçou punir quem desobedecê-lo.  As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Bayma assinou um documento anteontem, no qual afirma que "nenhum servidor do Ibama está autorizado a ministrar palestras, conceder entrevistas, participar de workshop ou algo similar", "sob pena de medidas disciplinares pertinentes".
O comunicado foi enviado a todas as unidades do instituto, acirrando os ânimos dos grevistas, que acusam o presidente do Ibama de constrangimento ilegal.  "É uma tentativa de coação.  Vivemos numa democracia.  Se vejo algo errado, tenho o direito de falar.", disse o presidente da Associação dos Servidores, Jonas Corrêa A paralisação se estende a outros órgãos do Ministério do Meio Ambiente e, de acordo com o sindicato dos funcionários, tem a adesão de cerca de 3.400 servidores.  A pasta cortou o ponto dos grevistas em abril e reforçou a pressão nos últimos dias, com a retirada do auxílio-alimentação.  O sindicato tenta reverter essa medida na Justiça.
Em nota, o instituto disse que o documento assinado por Bayma apenas estabelece um "alinhamento administrativo", determinando que o servidor "observe a hierarquia e o estrito respeito às atribuições legais do Ibama".
De acordo com o órgão, "o servidor está dispensado de observar a orientação se for falar em nome próprio".  A ressalva, no entanto, não aparece no comunicado.
O Superior Tribunal de Justiça considerou a greve abusiva, no último dia 12, em relação às áreas de licenciamento e fiscalização do instituto, e determinou que os responsáveis por essas funções voltassem ao trabalho.

Imagine depois que a Dilma "guerrilheira" Roussef assumir ...

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