10 de novembro de 2009

POTÁSSIO NO AMAZONAS

A reserva de extração de Potássio, localizada no encontro entre os rios Amazonas e Madeira, será reativada ainda neste mês, com o início das perfurações pela Potássio do Brasil, empresa de capital canadense. 
A região pode conter a terceira maior reserva mundial do minério. 
O objetivo é que o primeiro poço seja perfurado ainda em novembro, iniciando uma ação de perfuração de até 20 poços em 2010 ao custo de US$ 25 milhões.  Se confirmado o potencial da jazida, o investimento pode chegar a US$ 2,5 bilhões, para extração de 2 milhões de toneladas do minério por ano.
O Brasil importa hoje 92% do potássio que consome, com um impacto negativo de US$ 3,8 bilhões na balança comercial em 2008.  O mineral é usado na produção de fertilizantes.
A Petrobras diz que está reavaliando o projeto e não há ainda decisão sobre o futuro da mina.  A empresa, porém, já aprovou planos de expansão na área de fertilizantes - com a construção de duas fábricas de amônia e ureia com base no gás natural, dobrando a capacidade nacional - e pode ampliar as atividades para a extração do potássio.  Dentro da empresa, há uma corrente que defende o investimento no setor.
Mesmo que as reservas sejam confirmadas, a produção do mineral na Amazônia não se dará antes de 2015, já que o desenvolvimento de uma mina pode levar de seis a sete anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, via Amazônia.

Um comentário:

Fernando Lemos disse...

isso é o samba do crioulo doido, misturaram pesquisa de sal com de petróleo; pesquisa de sais de potássio é com furos de sonda em malha regular, a extração é que pode ocorrer com poços injetando água;
para solubilizar bombear a solução para a superficie e concentrar, ou então fazer um shaft ( poço) de acesso para mina subterranea como de taquari - vassouras em sergipe.