29 de outubro de 2009

Crise

Uma inundação de licenças ambientais estão sendo espalhadas no município sem os devidos processos.

Na última edição do Jornal do Comércio uma publicação dá o tom: o processo citado por uma empresa sobre o recebimento da Licença Ambiental tem numeração anterior - as datas referem-se a 2007 - ao convenio firmado entre a SEMMA local e a SEMA estadual.

Além do mais, uma série de empreendimentos altamente poluidores estão sendo "amaciados" e nem notificação estão recebendo do órgão ambiental competente.
O caso dos matadouros é o mais grave: nenhum dos que estão em funcionamento tem licença ambiental e existem sérias restrições em relação a Área de Proteção Aeroportuária e aos equipamentos utilizados.

'Tá na hora dos órgãos responsáveis entender que a prevenção em geral traz custos menores à saúde.
E que o dever tem que ser cumprido, estando ou não dolado do poder.

Um comentário:

mario de miranda disse...

O assunto configura um crime de extrema gravidade. As licenças estão sendo emitidas nos gabinetes, sem processos, análises técnicas e vistorias, principalmente para os loteamentos urbanos que se proliferam na periferia da cidade. Fiquei sabendo que até um diretor da área de tributos da prefeitura está a frente de um desses empreendimentos imobiliários, o que configura no mínimo o exercício de uma atividade incompatível com a sua função de poder público.