25 de maio de 2009

Operação Tapa e Abre: um drama itaitubense - Parte 2

Parte 2

Após as necessárias explicações na 1a. parte deste caso, já houve diversas conexões inexplicadas sobre o mesmo.

1 - A Comissão de Acompanhamento da Obra pediu uma reunião com os representantes da empresa e da SEMINFRA, para tomar conhecimento do que estaria ocorrendo desde a retirada do equipamento da empresa do local da obra.
A reunião foi realizada nas dependências da SEMINFRA e as explicações não foram suficientes para convencer de que o trabalho seria correto.
O representante da empresa limitou-se a confirmar que a obra de limpeza havia parado em 102 metros de profundidade e que o poço não teria o diâmetro de 6 polegadas como haviam informado, mas sim 4 polegadas.
O representante da SEMINFRA alegou que o equipamento de perfuração havia sido transferido para limpeza do poço da Floresta.
Foi inquerido sôbre o valor da obra e o preço que o representante da empresa disse parece uma brincadeira: R$20.000,00!

2 - A empresa até agora não se prestou a colocar uma placa no local, com informações obrigatórias aos interessados. Informações tipo: valor da obra; início e término; responsável técnico.

3 - O CREA, que teve acesso à planilha de preços entregue na prefeitura observou que não havia valor disponibilizado para a ART da obra.

4 - O método utilizado pela empresa deverá ser, no mínimo, bastante discutido. A técnica empregada para a proteção do poço entope o mesmo. Se for verídica a informação repassada de que colocaram
8 m3 (oito metros cúbicos) de seixos para que funcionasse como filtro, e utilizando cálculos matemáticos comuns (calculando o volume de um cilindro - V= PI*R²*h), o geólogo José "Arraia" Lemos concluiu que ENTULHARAM O POÇO COM CASCALHO e ele só tem uma profundidade total atual de 108 metros.

Resultado momentâneo:
Para aproveitar o poço, na prática há de se perfurar um novo poço.

E, se for pra fazer, que se faça dentro de todos os parâmetros legais, tais como legalidade, impessoalidade, retidão, etc.
Então, Ministério Público, não acredite em tudo que ouve, nem em tudo que se vê. Principalmente, se tiver vindo deste governo desgovernado.

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