Há longo tempo que existe um dono do poder. Ou que se julga o tal.
Durante a época áurea dos garimpos bamburrando, os mandões eram os donos dos garimpos que chegavam e iam comprando tudo o que lhes apetecia, pagando à vista. Carros, jóias, lanchas, casas, mulheres (damas da noite) eram negociadas diuturnamente.
Depois vieram os políticos, que dominavam todos pela conversa ou pela morte. Os órgãos de segurança eram movidos pela dinheirama fácil (não existia a lei de Responsabilidade Fiscal) e faziam (???) o que lhes era ordenado.
Recentemente todo mundo é dono do poder.
Vejam exemplos clássicos:
- os comerciantes abarrotam os tabuleiros de mercadorias e tomam conta das calçadas;
- os ambulantes abarrotam a orla de vendas de pastéis, garapas, mingaus, cachorro-quente e o escambau;
- restaurantes entopem a calçada e a rua de mesas e cadeiras;
- materiais de construção no leito da rua;
- armadores preparando material para a concretagem nas calçadas;
- carretas descarregam o milho na orla e ensacam ali mesmo sem ninguém lhes importunar.
Os legisladores (ocupantes da casa da noca) não vão brigar com nenhum destes citados porque senão na próxima eleição estarão fora da "boquita".
O prefeito e seus sectários (e não secretários) não vão fazer nada a respeito, porque não tem respeito pela cidade mesmo.
Só resta o bispo. E vai ficar só numa homilia dominical.
Saudações!
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