28 de agosto de 2008

Porrada?

Parece que uma lua de mel (que não rolou) vai por água abaixo.
O Minc e o Stephanes já estão divergindo sobre a produção de cana no Pantanal. Um diz que não vai e outro que vai. Quem ganhará esta queda de braço? E o "juiz" Lula tomará uma decisão salomônica ou guerreira?

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2 comentários:

Anônimo disse...

Quando se começou a falar em plantio da cana na Amazônia, o presidente Lula afirmou em várias oportunidades, inclusive nesta região, que o plantio de cana se daria em áreas degradadas da Amazônia, e que não são poucas. O ministro da Agricultura também chegou a dar essa informação. Passados alguns meses, o Lula muda tudo, esquece o que falou e vem com a informação de que o plantio se daria em três estados e no entorno de apenas três usinas. Uma delas, no Pará, há algum tempo foi envolvida em denúncias de trabalho escravo que movimentou até uma comissão de senadores, deputados do Pará e OAB também do Pará. Os donos da usina se defenderam e negaram a existência desse crime trabalhista. Houve até entrega de cargo de integrante da força tarefa do MTE. Os donos da usina foram multados. Parece que o caso agora está no Judiciário. O certo é que agora com a pressão das ongs internacionais que mandam no MMA e dos remanescentes da gestão de Marina Silva que continuam no ministério, o governo se curvou e mudou o discurso para que nas áreas degradadas se plante dendê. No Pará não existe plantio de cana só na região dessa usina no nordeste do Estado. Também na área da Transamazônica existe uma usina desde desde o tempo dos governos militares e hoje pertence ao Incra. No entorno dela há plantio de cana, mas em menor escala, apenas porque a usina, chamada de Pacal, está praticamente parada por motivos que vão desde gestão (milhões de reais são devidos ao INSS) a sua quase jurássica tecnologia e, por isso, demandando custos altos. Mas ela está lá à espera do cumprimento de promessas desde o governo Sarney ao de Lula. Neste, deputados paraenses sugerem a redução quase total da dívida e a entrega da gestão da usina a uma cooperativa de produtores. Enquanto isso, a usina vai apodrecendo e dane-se os habitantes do Norte, como eu.

Manoel Calandrine
mccalandrine6@gmail.com

Jubal Cabral Filho disse...

Caso típico de linguagem defasada e de profundo desconhecimento das realidades amazônicas.
O Minc conhece bem a floresta da Tijuca. O Stephanes briga pelos ruralistas.
E o Lula...bom, vai falando...falando...
Mas que precisamos tomar uma decisão sobre este muro (quem vai descer de cima dele primeiro) é claro e evidente.