A pesquisadora Suzana Pádua, doutora em educação ambiental, presidente do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, membra do Wildlife Trust Alliance e fellow da Ashoka baseou-se em uma aula do professor Don Melnick, da Universidade de Columbia, Nova Iorque, para o Programa de Mestrado da Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas (em parceria com a Natura), que vem trabalhando na temática ambiental junto à ONU nas Metas do Milênio, lançando idéias inovadoras que poderão afetar a conservação das florestas em pé, retrata no artigo a seguir.
Ela explica que REDD significa a Redução de Emissões para Desmatamento e Degradação.
Mais além cita que os os resultados tangíveis de tantos encontros, reuniões e publicações de toneladas de artigos e livros são:
"Passados 35 anos do encontro de Estocolmo pouco tem sido alcançado. Ao contrario, a realidade se agrava em quase todas as frentes: 400 milhões de hectares de florestas tropicais desapareceram desde 1972 (o equivalente a aproximadamente metade do Brasil ou dos Estados Unidos, ou a toda a Amazônia); 70% dos recifes de coral estão degradados ou destruídos devido à pesca de arrasto que devasta o fundo dos oceanos); o CO2 tem aumentado na atmosfera, causando elevação das temperaturas e efeito estufa; o declínio das espécies se confirma com 23% dos vertebrados em perigo de extinção, 58% dos invertebrados, 70% das plantas, ou seja, 1 em cada 2 espécies encontra-se ameaçada. Além disso, de 1996 a 2001, foram registradas pelo menos 40 doenças infecciosas, sendo 75% delas transmitidas por insetos ou outra origem animal, agora manifestando-se de forma agressiva por conta das perturbações ambientais causadas pela humanidade (haja visto a atual epidemia de dengue no Rio de Janeiro)".
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