Segundo o geólogo e especialista em mineração de bauxita, Aldo Grossi, a visão sobre a atividade de mineração, sobretudo a do minério usado na fabricação do alumínio, é muito distorcida.
Uma das principais características da mineração de bauxita que a difere de outros minérios é a simplicidade da sua forma de extração. Conforme explica o especialista, antes da mineração, é feita a pesquisa sobre a fauna e a flora locais.
Já no processo é feita a remoção criteriosa da cobertura vegetal e estocagem do solo orgânico para reabilitação do terreno.
Além disso, as jazidas de bauxita não são profundas como as de outros minérios. Logo abaixo do solo orgânico está a bauxita, um minério com consistência bem macia. "O que encontramos depois de retirar a bauxita é a argila, que é bem parecida com a terra da superfície do solo, pois possui composição química bastante similar.
Essa área normalmente é tratada e depois são plantadas mudas da flora existente antes da mineração. Em pouco tempo, elas vão crescer e a área estará totalmente reabilitada", explica Grossi.
O especialista ainda ressalta: por se tratar de mineração a céu aberto, próxima do solo, a recomposição da área se torna muito mais fácil e ágil.
É também comum se encontrar bauxita no próprio solo, sem ter que retirar a camada mais externa da superfície, chamada de capeamento.
Fonte: Ibram
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