9 de novembro de 2007

Cuidado com êles!

Em Juruti, após a cubagem de uma jazida de bauxita (matéria prima do alumínio) pela ALCOA, a cidade tornou-se um pólo de construções e negociação urbana sem limites.
A ALCOA está enfrentando problemas ambientais, fundiários e organizacional para colocar a futura mina em funcionamento.
Sabe-se que a CVRD está negociando áreas de pesquisa para bauxita na região e que grande parte das áreas requeridas estão no entorno da jazida da ALCOA. Está esperando que as poeiras deste problema ALCOA baixe para iniciar suas pesquisas na região. Em dois anos, talvez.
Então, o que tem a ver uma coisa com a outra?
É só olhar no artigo de Rogério Almeida, que chegaremos a uma única conclusão: as empresas são anti-ambientalismo.
Os parágrafos iniciais são bastante intuitivos:

"Na ilha São Luís, Maranhão existe uma fábrica de alumínio da ALCOA há mais de duas décadas. O Sindicato dos Metalúrgicos tem denunciado abusos de toda ordem por parte da multi-nacional estadunidense. Há passivos sobre problemas de saúde oriundos de praticas laborais, assédio moral e ainda impactos ambientais. A coerção pública e privada contra ações do sindicato tem sido pauta constante do boletim da entidade dos trabalhadores. Quem melhor conhece os passivos ambientais é a população rural vizinha à fábrica, que padece com problemas de poluição dos recursos hídricos e redução da quantidade de peixes.
No município de Barcarena, Pará, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), mantém duas fábricas da cadeia produtiva do alumínio, a Alunorte, que transforma a matéria prima bauxita em alumina, e a ALBRAS, que transforma a alumina em alumínio. Uma associação em defesa dos operários e ex-operários das fábricas tenta a todo custo encaminhar passivos na área da saúde laboral. Há registros de problemas neurológicos e cardíacos entre outros
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