8 de outubro de 2007

No Salada Verde...

Desmatamento na Terra do Meio
Uma outra operação de fiscalização finalizada no final de setembro identificou desmatamentos de grandes proporções no entorno da Estação Ecológica da Terra do Meio e do Parque Nacional da Serra do Pardo, no Pará e no interior de uma área de mais de um milhão de hectares desapropriada pela Justiça, na mesma região. Segundo o Ibama, o desmatamento é motivado por especulações sobre a criação da Reserva Extrativista do Médio Xingu. Por esse motivo, analistas que participaram da investida crêem que as derrubadas só vão parar quando a nova unidade de conservação for decretada.

Mais dinheiro

Os gestores do programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) contaram nesta quinta-feira, durante um evento no II Congresso Latino-Americano de Áreas Protegidas que o KFW, banco de cooperação da Alemanha, deve liberar até o fim do ano cerca de 14 milhões de dólares ao fundo de manutenção de unidades de conservação. Se isso de fato ocorrer, o Banco Mundial colocará como contra-partida igual quantia no fundo.


Chegamos lá

A previsão é de que o fundo de manutenção das áreas protegidas junte 200 milhões de dólares na próxima década para que possa servir como um recurso permanente aos investimentos em conservação na Amazônia brasileira. Segundo Pedro Leitão, diretor do Fundo Nacional para a Biodiversidade (Funbio), entidade gestora do dinheiro do Arpa, esse ano, espera-se que o fundo de manutenção atinja um total de 44 milhões de dólares.

Gastando bem

O diretor do Arpa pelo Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Weigand, comemorou a melhora na eficiência dos gastos e investimentos do programa. Há quatro anos, o Arpa tinha uma média de gastos de seis mil reais por dia. Em 2006, o ritmo de investimentos foi de 100 mil reais ao dia.

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