5 de julho de 2007

Cooperativismo

A produção de móveis de madeira triplicou a renda diária de 89 famílias em seis comunidades ribeirinhas da Floresta dos Tapajós, no Pará. Antes da atividade, os artesões se dedicavam somente à agricultura, base econômica da região, e tinham ganho diário médio de R$ 6,30. Produzindo mesas, cadeiras e objetos de decoração, eles conseguem receber mais de R$ 20 por dia. Os dados são do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), que implantou o projeto Oficinas Caboclas do Tapajós, uma reunião de sete cooperativas para produzir móveis de madeira com temas da floresta.
A iniciativa foi financiada pelo PROMANEJO (Projeto de apoio ao Manejo Florestal), desenvolvido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e apoiado pelo PNUD. O projeto começou em 1998 e encerra-se no fim deste ano. As cooperativas estão instaladas nas comunidades de Pini, Prainha, Itapaiuna (as três no município de Belterra), Nuquini, Nova Vista e Surucuá (as três em Santarém).
As três primeiras localizam-se na unidade de preservação ambiental da Floresta Nacional dos Tapajós e as outras, na Rosex Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns. Na comunidade de Pini, mais avançada no trabalho, estão instaladas duas cooperativas.

Fonte: Para Negócios

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