Pesquisadores da Austrália descobriram evidências de que um pequeno micróbio pode ter o toque de Midas da lenda grega, capaz de transformar pó em ouro. As descobertas reportadas na edição desta sexta-feira da revista Science sugerem que uma bactéria conhecida como Ralstonia metallidurans pode ter um papel chave na formação de pepitas e grãos de ouro.
Um grupo de cientistas liderados pelo pesquisador alemão Frank Reith coletou grãos de ouro de duas minas australianas separadas por mais de 3 mil quilômetros, e descobriram que 80% dos grãos tinham a bactéria vivendo neles.
"O que descobrimos sugere que a bactéria pode acumular esse ouro", disse Reith. Segundo ele, a Ralstonia metallidurans age no nível microscópico, drenando os metais pesados em sua forma dissolvida e convertendo-os em sólidos menos tóxicos.
"Os metais pesados são tóxicos, não apenas para nós mas também para os microorganismos, em concentrações elevadas", ele disse. "O que parece é que esse organismo pode desintoxicar o ambiente ao seu redor, coletando partículas de ouro e, desta forma, adquirindo uma vantagem metabólica", afirmou. "Por isso ele estaria presente nesses grãos de ouro".
Muitos cientistas questionaram o possível papel microbial na formação do ouro, sustentando, ao invés disso, que os grãos de ouro eram ou restos de pedaços maiores ou formados através de processos químicos.
Reith disse que suas descobertas fornecem as maiores evidências ata agora de que bactérias poderiam ter um papel essencial na criação do ouro sólido, apesar de o exato mecanismo ainda ser desconhecido.
"O que nós apenas queríamos mostrar é que os microorganismos são capazes de contribuir na formação de pepitas de ouro e duvidava-se disso antes", disse Reith. "Eu não estou dizendo que os organismos sejam a única maneira pela qual as pepitas de ouro no solo podem se formar, mas é uma das maneiras".
Mas, alquimistas de quintal, estejam alertas: colocar uma porção de Ralstonia metallidurans no seu jardim não vai criar uma mina de ouro. "Você tem que ter o ouro lá antes. Se não tiver, a bactéria não criará ouro", disse Reith.
Um grupo de cientistas liderados pelo pesquisador alemão Frank Reith coletou grãos de ouro de duas minas australianas separadas por mais de 3 mil quilômetros, e descobriram que 80% dos grãos tinham a bactéria vivendo neles.
"O que descobrimos sugere que a bactéria pode acumular esse ouro", disse Reith. Segundo ele, a Ralstonia metallidurans age no nível microscópico, drenando os metais pesados em sua forma dissolvida e convertendo-os em sólidos menos tóxicos.
"Os metais pesados são tóxicos, não apenas para nós mas também para os microorganismos, em concentrações elevadas", ele disse. "O que parece é que esse organismo pode desintoxicar o ambiente ao seu redor, coletando partículas de ouro e, desta forma, adquirindo uma vantagem metabólica", afirmou. "Por isso ele estaria presente nesses grãos de ouro".
Muitos cientistas questionaram o possível papel microbial na formação do ouro, sustentando, ao invés disso, que os grãos de ouro eram ou restos de pedaços maiores ou formados através de processos químicos.
Reith disse que suas descobertas fornecem as maiores evidências ata agora de que bactérias poderiam ter um papel essencial na criação do ouro sólido, apesar de o exato mecanismo ainda ser desconhecido.
"O que nós apenas queríamos mostrar é que os microorganismos são capazes de contribuir na formação de pepitas de ouro e duvidava-se disso antes", disse Reith. "Eu não estou dizendo que os organismos sejam a única maneira pela qual as pepitas de ouro no solo podem se formar, mas é uma das maneiras".
Mas, alquimistas de quintal, estejam alertas: colocar uma porção de Ralstonia metallidurans no seu jardim não vai criar uma mina de ouro. "Você tem que ter o ouro lá antes. Se não tiver, a bactéria não criará ouro", disse Reith.
Fonte: Estadão
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