O Brasil tem uma reserva de gás natural de 800 bilhões de metros cúbicos, estimam especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo neste domingo. A quantia é suficiente para abastecer o País pelos próximos 50 anos. Mas os geólogos ouvidos pelo jornal alertam que a falta de investimento no setor fez com que apenas 37,5% dessa reserva tenha sido explorada. Em comparação com a Bolívia, o Brasil superaria a reserva do vizinho, estimada em 620 bilhões de metros cúbicos. R. Fernandes, do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) lembra que as atenções da Petrobras sempre estiveram voltadas para o petróleo. O geólogo Márcio Mello, da empresa de pesquisas HRT, concorda. "Gás nunca foi prioridade no Brasil", diz.
Mas, apesar das críticas à falta de investimento, Mello e Fernandes acreditam que a nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia obrigará o Brasil a desenvolver a pesquisa por novas fontes de gás no País.
Mesmo assim, o Brasil ainda vai depender de importações por no mínimo dez anos, estimam. Os especialistas afirmam que entre a descoberta de um campo de exploração e sua efetiva operação há um período de desenvolvimento e construção que leva entre sete e dez anos.
Outro problema é o dinheiro. A Petrobras não teria fundos necessários para inciar a construção imediata de poços de exploração do gás natural. A estatal sabe disso e negocia parcerias para desenvolver o Campo de Mexilhão na Bacia de Santos.
Mas, apesar das críticas à falta de investimento, Mello e Fernandes acreditam que a nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia obrigará o Brasil a desenvolver a pesquisa por novas fontes de gás no País.
Mesmo assim, o Brasil ainda vai depender de importações por no mínimo dez anos, estimam. Os especialistas afirmam que entre a descoberta de um campo de exploração e sua efetiva operação há um período de desenvolvimento e construção que leva entre sete e dez anos.
Outro problema é o dinheiro. A Petrobras não teria fundos necessários para inciar a construção imediata de poços de exploração do gás natural. A estatal sabe disso e negocia parcerias para desenvolver o Campo de Mexilhão na Bacia de Santos.
Fonte: SITE Terra
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