Uma impunidade total ronda as eleições mais uma vez! Este é o meu ponto de vista.
Dia desses numa discussão sobre os candidatos processados e não condenados, um dos que advogam suas participações comentou "que muitos processos instalados foram feitos por desafetos". Nem vou discutir a "defesa" porque é hilária. Candidatos com mais de um processo instaurado é um "anjinho" na política e com certeza não se aproveitou de nenhum tostão que lhe passou nas mãos não tão limpas. Quem acredita?
Interessante que, se uma empresa "por engano" lhe fizer um protesto para pagamento de dívida, nós temos que nos "virar nos trinta" pra mostrar que houve um engano. Mesmo que depois se abra um processo por danos morais. Por que não poderia ser do mesmo jeito na política?
Poderia ser assim: Processado ficaria impedido de se candidatar até que se prove ao contrário, com um juízo especial para decidir monocraticamente sobre o assunto, com a maior brevidade possível. Mas claro que isso não vai acontecer, porque quem legisla sobre o assunto são os políticos, que irão, eternamente para sempre amém, se defender com unhas e dentes contra qualquer plano que lhes tome o direito de ficar eternamente no poder. Ou, quem sabe, se o eleitor decidir extirpar, também para sempre amém, estes "políticos" de seu altar, mesmo que a Lei da Ficha Limpa ainda os mantenha no páreo.
O juiz Marlon Reis, na matéria publicada em O Liberal, ressalta que a Lei da Ficha Limpa não é a última barreira para impedir que maus políticos e agentes públicos exerçam cargos.Só assim poderemos mostrar que nós somos os donos do poder!
'Há uma forte necessidade de que o eleitor se ocupe cada vez mais do exercício do voto consciente para evitar o voto em relação aquele que conseguiu escapar da Ficha Limpa. Mesmo rigorosa, ela não tem o papel de substituir o eleitor na sua função. Há pessoas que têm práticas erradas, mas não têm condenações criminais da forma exigida pela lei', concluiu.
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