28 de junho de 2013

Trazendo à tona a trajetória dos Batista: da Vale para X


A origem e trajetória de Eike.


Um crime de lesa Pátria.

Década de 50:

Augusto Trajano Antunes (representante da Bethlehem Steel e da Hanna dos USA) e Eliezer Batista (funcionário da Vale, empresa criada por Getúlio Vargas) fundaram a MBR concorrente da Vale. Assim Eliezer vendeu-se a Antunes: cometendo gravíssimo crime de peculato, contra o Brasil.

Década de 60:

Eliezer é demitido da Vale por receber suborno de empreiteiros. Assume então a presidência de empresa de Antunes (a ICOMI no Amapá, que mais tarde surgiria em nome de Eike). Protegido por Antunes, Eliezer volta à Vale e continua a cometer crime de peculato, transferindo mercados da Vale para a sua própria MBR.

Década de 70:

A Vale compra Carajás da U S Steel. O patrimônio da Vale sobe para mais de 30 bilhões de dólares, convertendo-se na maior mineradora de ferro do mundo.

Década de 80:

Eliezer volta à Presidência da Vale e vende cerca de 30% deste gigantesco patrimônio por 180 milhões de dólares (menos de 5% do valor)! O governo chega a perder o controle da Vale: sua participação cai abaixo de 50%. Reina a confusão, a Folha de S Paulo, a Tribuna da Imprensa, O Globo, denunciam o crime. A revista Senhor publica um mapa de jazidas da Vale sobre o qual se lê: “a ser cedido ao grupo Antunes”. Denuncias abortam a transferência de jazidas de ouro (Bahia) para sócios de Eike, e de jazidas de bauxita para grupo americano (oeste do Pará). Jazidas da Vale em Corumbá (Urucum) surgem nas mãos de Eike. O senador Severo Gomes aprova uma CPI e publica livro expondo a gigantesca roubalheira (leitura obrigatória: Companhia Vale do Rio Doce: Uma Investigação Truncada. Editora Paz e Terra. Prefácio de Paulo Sergio Pinheiro). Eliezer é demitido. Porém permanece imensamente rico e impune - a origem do fenômeno Eike.

Década de 90:

O resto da Vale é vendido por 4 bilhões de dólares. Os próprios compradores a avaliam e compram! (depoimento de Daniel Dantas à Miriam Leitão). Eike emerge do nada, como um dos homens mais ricos e geniais do mundo. Dinheiro corre. Corrompem à esquerda e á direita. Compram consciências, políticos e funcionários públicos. Filmes, livros e jornalistas, vendem sua patranhas, exaltando a genialidade do "cara".

Década de 2010:

Aconselhado por José Dirceu, Eike entra no ramo de petróleo. O geólogo Paulo Mendonça, e Rodolfo Landim, ex Petrobras, compram, à peso de ouro, técnicos da empresa, e estruturam a OGX. Pedro Malan e Rodolpho Tourinho vão assessorar Eike. O Fundo de Marinha Mercante empresta bilhões à OGX, e seu presidente vai trabalhar para Eike.
Entretanto não se pode roubar, corromper, enganar e ainda se exibir, para todos, para sempre. O crime necessita de proteção de "sombras". E Eike é um exibicionista compulsivo e péssimo empresário. Tardiamente, o mercado está descobrindo isso. Cedo ou tarde a verdade virá à tona.




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