Por Reinaldo AzevedoAi, ai…Joaquim Barbosa recusou a licença para José Dirceu ir ao velório de seu “amigo” Hugo Chávez. Fez muito bem. Em casos assim, é preciso haver uma forte razão — um vinculo familiar com o morto, por exemplo. A “família dos autoritários” não vale.Embora não pareça, Dirceu é um condenado pela Justiça. Está prestes a ser mandado para a cadeia. Não tem mesmo de ficar viajando por aí. Até porque, a ser assim, daqui a pouco, teria de ter uma nova licença para nova viagem, para prestigiar novos defuntos de tiranos. Como ele é “amigo” de muitos deles, seria preciso inaugurar o Turismo Funerário.Isto que vou escrever não deve ter pesado no juízo de Barbosa, mas pesa na minha avaliação: é claro que Dirceu aproveitaria a oportunidade para, também fora do território brasileiro, posar de mártir, ao lado dos bolivarianos, que se dizem perseguidos pelas forças da reação e coisa e tal.É isso aí, ministro!
7 de março de 2013
Nada de Turismo Funerário!
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