Ubi amor
ibi oculus”
[Onde está o amor, aí está o olhar]”
(Santo Tomás de Aquino).
[Onde está o amor, aí está o olhar]”
(Santo Tomás de Aquino).
Andava pelos calçadões
Perdido nas lembranças
De outrora...
As nuanças foram marcadas
Como os ritmos elétricos
Dos seus eletrocardiogramas...
As correrias de moleque
Pelas praias;
As orgias dos sábados nas baladas
E barzinhos;
Babados, dos professores
Na faculdade
E a velocidade com que as
Coisas aconteciam...
Um olhar foi interpretado
Como amor...
Mas fora, sim, o princípio
Da dor que o corrói
Até hoje...
Os antidepressivos livram-no
De dores atrozes,
Mas não, das crueldades
Dos seus algozes...
Seus males voltam sempre...
Um ente terráqueo tem disto,
Misto de corpo, alma e espírito...
Obsessão inexplicável
Que o domina desde a
A sua juventude...
O querer compulsivo
Do bem-querer,
Ainda que inalcançável...
Seus passos incertos,
Caminham como fossem para
A infinitude do horizonte...
Lá onde há de encontrar
Aquele olhar de adolescente...
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