Isto é parceiro, né? Mas com a provável saída do atual governo como serão as relações institucionais?
Veja reportagem, no Diário do Pará, abaixo:
O Governo do Pará está inadimplente com a União. Várias secretarias do Estado, como a de Segurança Pública, a de Justiça e Direitos Humanos, a de Esportes e Lazer, a de Trabalho e Emprego, a de Saúde, entre outros órgãos da administração direta e da indireta, estão com “o nome sujo na praça”. Não prestam contas dos recursos recebidos do Tesouro Nacional, não recolheram INSS nem o FGTS. Alguns destes órgãos já estão inscritos no Cadin - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, um banco de dados onde se encontram registrados os nomes de pessoas físicas e jurídicas em débito para com órgãos e entidades federais.O modelo de governar o país está correto?
Esta situação preocupa os órgãos de controle externo da administração pública, como o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria Geral da União (CGU) e a própria Advocacia Geral da União (AGU). Mas ao contrário do que se poderia imaginar - que o Estado estaria perdendo recursos, já que tanto a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) proíbem que Estados e municípios inadimplentes com a União continuem recebendo repasse de recursos, o Pará não tem tido nenhum impedimento junto ao Governo Federal.
Um comentário:
Em nota hoje no Diário do Pará, A2BOMDIA, Espaço do Leitor, a Assessoria da PGE, esclarece:
"O Estado do Pará não está inadimplente com a União. Assim como o Pará, todos os estados brasileiros, sem exceção, recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter o repasse de recursos federais. O STF reconhece que a União inscreve os Estados no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do setor Público Federal (CADIM)com base em informações do sistema e não em documentos que comprovam que todas as pendências já foram resolvidas, como é o caso do Pará. Essas informações desatualizadas, na mioria das vezes, continuam no sistema.Ao conceder liminar, o STF defende o interesse público. Caso não obtivessem liminares e fossem penalizados com o cancelamento dos repasses federais, todos os estados brasileiros entrariam em colapso. O Estado do Pará está em dia com suas contas e habilitado a contrair empréstimo junto à União e entidades internacionais".
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