O manejo sustentável de madeira e a coleta de castanha-do-Pará em
unidades de conservação estaduais e nacionais da Calha Norte
(PA) têm potencial econômico para gerar R$ 4,4 bilhões no
período de 20 anos, entre 2011 e 2030. A previsão é de estudo
coordenado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
(Imazon) e divulgado nesta quinta-feira (19).
A análise do potencial econômico na região, localizada em um dos maiores corredores de biodiversidade do mundo, considera valores mínimos de geração de receita, uma vez que baseia-se na área disponível atualmente para concessão florestal. Apenas 12% do território, ou 850 mil hectares, foi destinada a esse fim até o momento. Se a área for duplicada para 24%, segundo o relatório, a geração de receita bruta poderá ser de R$ 8,6 bilhões no mesmo período.
A acumulação de capital por meio do manejo controlado na área, localizada no noroeste do Pará, superaria a economia atual da região, segundo a análise, excluindo a renda gerada pela atividade mineral de extração de bauxita.
A pesquisa também estima que a exploração adequada de madeira e a coleta de castanhas-do-Pará possam criar 8.986 empregos diretos e indiretos, a partir de 2013. Segundo o relatório, também é possível incorporar outras atividades econômicas na região, como o turismo, a mineração e o pagamento de ativos ambientais por meio do mecanismo de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação)
Se o mesmo padrão de exploração econômica projetado para a Calha Norte fosse aplicado em outras unidades de conservação na Amazônia, a receita bruta gerada chegaria a R$ 26,4 bilhões entre 2011 e 2030, de acordo com o Imazon.
A previsão foi calculada considerando que 20% da área coberta por florestas estaduais e nacionais na Amazônia, equivalente a 5,4 milhões de hectares, pudessem ser destinadas à exploração sustentável de madeira.
A análise do potencial econômico na região, localizada em um dos maiores corredores de biodiversidade do mundo, considera valores mínimos de geração de receita, uma vez que baseia-se na área disponível atualmente para concessão florestal. Apenas 12% do território, ou 850 mil hectares, foi destinada a esse fim até o momento. Se a área for duplicada para 24%, segundo o relatório, a geração de receita bruta poderá ser de R$ 8,6 bilhões no mesmo período.
A acumulação de capital por meio do manejo controlado na área, localizada no noroeste do Pará, superaria a economia atual da região, segundo a análise, excluindo a renda gerada pela atividade mineral de extração de bauxita.
Apenas 12% da região, área equivalente a 850 mi hectares, é destinada à concessões florestais. (Foto: MPEG/ Divulgação)
A pesquisa também estima que a exploração adequada de madeira e a coleta de castanhas-do-Pará possam criar 8.986 empregos diretos e indiretos, a partir de 2013. Segundo o relatório, também é possível incorporar outras atividades econômicas na região, como o turismo, a mineração e o pagamento de ativos ambientais por meio do mecanismo de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação)
Se o mesmo padrão de exploração econômica projetado para a Calha Norte fosse aplicado em outras unidades de conservação na Amazônia, a receita bruta gerada chegaria a R$ 26,4 bilhões entre 2011 e 2030, de acordo com o Imazon.
A previsão foi calculada considerando que 20% da área coberta por florestas estaduais e nacionais na Amazônia, equivalente a 5,4 milhões de hectares, pudessem ser destinadas à exploração sustentável de madeira.
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