Do
Paraense:
O governo de Ana Júlia Carepa (PT/DS)
sofreu uma nova derrota na Assembléia Legislativa do estado. PSDB (10
deputados), PMDB (07 deputados), PTB (04 deputados) e PPS (02 deputados)
se uniram em torno do substitutivo do deputado Parsifal Pontes (PMDB)
ao empréstimo de R$ 366 milhões junto ao BNDES e o governo foi obrigado a
capitular. Ou aceitava o substitutivo ou perdia de forma acachapante se
fosse disputar no voto. O empréstimo de 366 milhões deve ser aprovado
na próxima semana e os prefeitos dos 143 municípios paraenses - Mojuí
dos Campos fica de fora - podem começar a fazer a festa: vão levar 51%
dos recursos, ou R$ 186 milhões. Esse é o fato, mas tem a versão dos
derrotados.
Eminência parda do governo e candidato
preferencial da governadora Ana Júlia Carepa (PT/DS) a deputado federal,
o ex-chefe da Casa Civil e hoje assessor especial Cláudio Puty escreveu
em seu blog, a respeito do empréstimo de R$ 366 milhões pleiteado pelo
governo do estado junto ao BNDES: "A novela está chegando ao fim. Para
desespero dos que apostaram contra o Pará." (http://www.claudioputy.blogspot.com/)
Não
é bem assim, pelo menos na versão do deputado Parsifal Pontes. Diz
parsifal, em seu blog: "O governo, na iminência de ver a sua emenda
modificativa derrotada na Comissão de Constituição e Justiça da ALEPA,
resolveu capitular: aceitou a emenda substitutiva ao Projeto de Lei n°
259/2009, que autoriza o empréstimo de R$ 366 milhões.
A emenda, de
minha autoria, também assinada pelos deputados Arnaldo Jordy e José
Megale, e com subemendas dos deputados Bosco Gabriel e Adamor Aires, dá a
seguinte destinação ao valor:
- 51% para os municípios, de acordo
com a faixa populacional de cada um, sendo que o mínimo que cada um tem
direito é o valor de R$ 1 milhão.
- 33% o estado deverá aplicar em
obras devidamente listadas na planilha anexa à emenda substitutiva,
todas constantes do Orçamento Geral do Estado.
- 8% deverá ser
aplicado pelo estado em obras nos 70 municípios com menor IDH do Pará,
dando preferência às obras eleitas pelo Planejamento Territorial
Participativo, PTP.
- 8% de livre aplicação pelo governo do estado. (http://www.parsifal.org/)
Comentário
nosso (do Paraense): na realidade, como diz Parsifal, o governo do estado teve que
agasalhar... Sem alternativas de vitória, pelo voto, foi obrigado a
capitular e aceitar o substitutivo empurrado goela abaixo da governadora
Ana Júlia Carepa, incapaz de articular na Assembléia Legislativa uma
maioria, temporária que seja, para impor sua proposta. O governo queria
ficar comn 43% dos recursos para aplicar do jeito que quisesse. De
preferência, gastando a rodo na campanha eleitoral, comprando corações e
mentes de prefeitos, vereadores, líderes comunitários e etcetera e
tal...
Vai ter que se conformar com 8%.
E olhe lá!
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